27 de jun. de 2010

Cozinha-laboratório #1

Ontem fiz alfajorcitos de maizena e vi que o papel-manteiga é uma mão na roda, porque a manteiga tinha acabado e não tinha como untar a forma. Ótima ideia. Porém... Fui tentar fazer a mesma coisa hoje com as pepitas e elas grudaram no raio do papel... Acho que é porque a massa das pepas já tem muita manteiga. Foi um desastre. Além disso, para piorar minha situação, o forno estava muito quente e a primeira fornada se queimou... Hoje eu não tava com a mão boa!

26 de jun. de 2010

Guacamole




Como disse em outras entrada, demorei para assimilar a ideia do abacate em um prato salgado. A primeira experiência (frustante) foi quando eu dividia um apartamento com uma colega alemã aqui em Buenos Aires. Ela, gentilmente, se ofereceu para preparar uma guacamole para mim. Detestei! Sei lá, muito esquisito. Fiquei um pouco traumatizada.

Depois de bastante tempo, uma de minhas cunhadas, nos convidou para comer comida mexicana e fez uma guacamole de entrada. Não podia fazer desfeita e acabei provando para agradar. Muito melhor! Ela pôs bastante limão, cebola bem cortadinha, uma pimentinha... Muito bom! Daí para frente, sempre que pedimos comida mexicana em casa, pedimos uma porção de guacamole.

Mais uma vez, eu tinha que gostar de algo engordativo, ne? Tá bom que adoro brócolis, pepino, abobrinhas, essas verduras tipo "A", segundo os nutricionistas. Aquelas que você pode comer à vontade que não tem problema. Mas eu tinha justo que ter uma quedinha pelo abacate?

Ingredientes:

1 abacate
1 tomate sem sementes picado
1 pimenta-dedo-de-moça picada
1/2 xícara (chá) de coentro picado
suco de 1 limão
sal a gosto

Modo de fazer:

Com uma faca, corte o abacate ao meio e retire o caroço. Com a ajuda de uma colher, retire a polpa e coloque numa tigela. Adicione todos os ingredientes picados à tigela com o abacate e misture bem. Tempere com o suco de limão e sal. Sirva a seguir.

Uma curiosidade: O nome "guacamole" tem origens indígenas: "guaca" significa testículo (da forma do fruto) e "mole" é um nome genérico para "molho", embora o verdadeiro mole seja totalmente diferente, levando na sua composição chocolate. (Wikipedia)

Fonte: http://panelinha.ig.com.br/site_novo/receita/receita.php?id=398

Müsli

Originalmente, esta é uma receita suíça. Mas hoje em dia, se encontra em qualquer lugar, sobretudo nos Estados Unidos.

Aviso que ainda não experimentei esta receita, mas está na minha listinha. Estou reproduzindo no site Panelinha.

Ingredientes:

½ xícara (chá) de aveia, em flocos
½ xícara (chá) de flocos de trigo
¼ xícara (chá) de gérmen de trigo, tostado
¼ xícara (chá) de uvas-passa
½ xícara (chá) de frutas secas (maçã, damasco, pêra, banana, etc.)
½ xícara (chá) de castanhas, de sua preferência
2 colheres (sopa) de leite, em pó
3 colheres (sopa) de açúcar

Modo de fazer:

Separe todos os ingredientes pedidos na receita. Pique as frutas secas em cubos pequenos. Coloque todos os ingredientes num recipiente e misture bem. Coloque num recipiente com tampa, de preferência que feche hermeticamente. Sirva com sorvetes, leite, sobremesas, etc.

Fonte: http://panelinha.ig.com.br/receita.phtml?cod_rec=1378

Granola caseira

Aviso que ainda não experimentei esta receita. Estou apenas reproduzindo do site Panelinha, meu preferido, minha referência sempre! Esta receita está na minha lista de "to do".

Ingredientes:

½ xícara (chá) de castanha de caju
½ xícara (chá) de açúcar, mascavo
½ xícara (chá) de mel
2 xícaras (chá) de aveia, inteira
1 ¼ xícara (chá) de farelo de trigo
70 g de frutas secas (maçã, pera, uva passa, etc)
½ xícara (chá) de água
¾ xícara (chá) de coco seco, ralado

Modo de fazer:

Ligue o forno em temperatura baixa (150 graus). Comece cortando as frutas secas em pequenos pedaços. Coloque a castanha de caju sobre uma tábua e pique em pequenos pedaços com uma faca bem afiada. Coloque a água e o mel num recipiente. Mexa com uma colher até que o mel fique totalmente dissolvido. Coloque todos os ingredientes num recipiente grande e misture muito bem com uma colher de pau. Coloque o preparado dentro de uma assadeira grande e leve ao forno pré-aquecido por 40 minutos ou até que toda a água tenha evaporado. Retire a granola do forno, quando estiver bem sequinha, e espere esfriar. Guarde em potes com tampa e mantenha em local seco e arejado.

Fonte: http://panelinha.ig.com.br/receita.phtml?cod_rec=842

25 de jun. de 2010

Empanadas de carne - o clássico argentino!


Ah, Argentina... Terra do tango, do vinho, da parrilla e da empanada!

EXISTE CULINÁRIA ARGENTINA ALÉM DE CHURRASCO Quando falam em cozinha argentina, lembro imediatamente de churrascos, parrilladas, bifes de chorizo, ojo de bife e aí me dá vontade de dar um pulo até Buenos Aires. E das melhores carnes do mundo, pura tentação. Mas não é a única da culinária local. Em Mendoza, por exemplo, terra dos melhores vinhos Malbec do planeta, aprendi a curtir empanadas. E que existem muitas delas, a chilena, a uruguaia e mesmo a argentina que, dependendo da região, muda suas características. As mendocinas, como chamam por lá, são as mais conceituadas. São recheadas de carne de porco picadinha e temperadas com cominho, páprica, pimenta em pó, passas... É justamente essa que o fascículo de Sabores do Mundo de amanhã ensina a fazer. (Luciana Fróes, Jornal O GLOBO, 9 de setembro de 2006, pág. 24)

Aqui em casa, o rei da empanada é meu namorido. Toda festinha, reunião, ajuntamento de gente tem que ter empanada. Ele faz de frango, de roquefort com aipo e muzzarella, de acelga com molhor branco... Mas a melhor mesmo é a de carne. A minha sogra faz a massa para a empanada que, segundo ela, é superfácil. Mas, mais fácil ainda!, é comprar a massa pronta no mercado, já que temos aqui uma infinidade de marcas, tamanhos, tipos (folhada, simples, light). Então, a estrela é mesmo o recheio.

Para um pacote de 20 empanadas convencionais, usamos 1/2 kg de carne moída, a mesma quantidade de cebola picadinha, um pouco de molho de tomate, sal e pimenta a gosto. Primeiro, refogamos a cebola. Depois, acrescentamos a carne moída e deixamos cozinhar, mexendo sempre para não secar e queimar o fundo da panela. A cebola larga água e isso faz com que o recheio fique úmido. Em seguida, acrescentamos um pouco de molho de tomate, sal e pimenta a gosto. Também é legal pôr páprica, dá um gostinho mais picante ao recheio. Quando o recheio esfriar, rechear a empanada e fazer o "repulgue", que são as dobrinhas da empanada. Meu namorido faz as dobrinhas perfeitas (as minhas saem tronchas...). Pincelar com uma gema, levar ao forno e listo!

Viva la pepa! (Biscoitinho de goiabada)

Uma das coisas que mais me encantan no estudo de idiomas estrangeiros é aprender sobre o uso de expressões idiomáticas. A verdade é que, por mais que uma pessoa estude num cursinho, só mesmo usando o idioma é que se aprende o momento certo de aplicar uma expressão.

Morando em Buenos Aires, pude aprender várias expressões que o portenha usa no seu dia a dia. O portenho tem uma característica interessante que é o uso do lunfardo, que são as gírias próprias daqui, em sua maioria relacionadas com o tango e a imigração italiana, tão marcantes nesse povo. Há também algumas expressões usadas aqui que são ouvidas em outros países de língua espanhola.

Tudo isso para quê? Para explicar o significado do título dessa entrada: "viva la pepa". Essa expressão significa "vale tudo". Ouvi essa expressão noutro dia no meu escritório: o chefe saiu e uma coega disse "ahora, viva la pepa!". Ou seja, "oba oba"!

E o que essa expressão tem a ver com os biscoitinhos de goiabada? Aqui em Buenos Aires, esses biscoitinhos que meu avô (português) fazia quando meus irmãos e eu éramos pequenos são chamados de "pepas". Não sei porquê. Nas padarias, podemos pedir "pepas" ou "pepitas" e todo mundo entende. À diferença da receita do meu avô, aqui eles não usam a goiabada, mas a marmelada (dulce de membrillo) que, na minha opinião, é mais doce e enjoativo. Mas quem não tem cão, caça com gato... A marmelada parece que derrete menos que a goiabada. Meu namorido meu passou o "pulo do gato" (eu e as expressões...): a mãe dele, quando prepara o recheio da pasta frola (que um dia vou tentar fazer...), ela amassa a marmelada com um garfo e mistura com um pouquinho de água. Numa das receitas que vi de pasta frola, a marmelada era amassada com suco de laranja. Acho que deve ficar gostoso também. Fica para a próxima vez.

Finalmente, a receita. E viva la pepa!

Ah, como a receita era do meu avô e ele passou para a minha mãe - que emocionante! - conseguir arrancar da minha mãe as medidas exatas dos ingredientes foi complicado... É tudo na base do "olhômetro". Tudo medido em "xícaras" ou "colheres" e o modo de fazer é um idioma só dela :) Enfim, como tradutora, "traduzi" a receita da minha mãe para medidas exatas. Deu certo.

Ingredientes:

2 xícaras bem cheias de farinha de trigo (250g)
3 colheres de sopa bem cheias de margarina (200g)
3 colheres bem cheias de açúcar (100g - Usei açúcar cristal, que é o açúcar do dia a dia. Minha mãe usa açúcar refinado)
Essência de baunilha a gosto (Como a minha tinha acabado, usei essência de amêndoas)
150g de goiabada / marmelada ou outro tipo de doce (geleia ou compota)

Modo de fazer:

Pôr todos os ingredientes em uma tigela grande e misturar com as pontas dos dedos até formar uma massa lisa, que solta da mão (demora um pouquinho, mas vai amassando). Fazer bolinhas, aplaná-las e fazer um buraquinho no pôr o doce (que pode ser cortado em cubinhos, amassado com um pouquinho de água ou suco de laranja ou em colheradas, se estiver usando geleia).
Ordená-las na assadeira - não precisa untar, nem enfarinhar -, com bastante espaço entre uma e outra, e levar ao forno pré-aquecido por 10 minutos ou até que a parte de baixo já esteja bem douradinha. Cuidado porque, às vezes, a parte de cima está aind branquinha, mas já começa a queimar embaixo. Se der para subir a grada do forno, melhor, assim o contato do fogo com a assadeira é um pouco menor e o fundo não fica queimado.
Essa massa rendeu 30 "pepas" de tamanho médio (do tamanho de um biscoito recheado).


Caldinho de feijão


Em época de Copa do Mundo, eu - e todos os brasileiros - fico mais patriota. Sobretudo, morando longe. Pior ainda, quando eu penso que feijão é "comida de festa"! Quando faço feijão aqui em casa, praticamente tenho que comer sozinha. Meu namorido só como se for "feijão tropeiro". Me resta, então, congelar uma parte e comer feijão a semana toda.

Hoje resolvi comer caldinho de feijão (mais comfort food!!). Na verdade, é uma versão minha, bem simples e rápida: depois de cozinhar o feijão, separo a parte que quero usar para o caldinho. Refogo cebola, alho e cebolinha e reservo. Processo o feijão no liquidificador, até ficarum caldo grossinho, misturo com o refogado e sirvo numas xícarazinhas coloridas que comprei para a vez que servi de entrada no meu aniversário. Por cima, um fiozinho de um bom azeite de oliva e pimenta moída na hora.

Feijão para dar força para o Brasil!

Ah, uma história engraçada: no meu aniversário do ano passado, resolvi que ia fazer comida brasileira para todos os argentinos (isto é, a família do meu namorido) que vieram aqui em casa para festejar comigo. Vieram também algumas amigas brasileiras. Comprei então umas xícaras de cafezinho supercoloridas para servir de entrada. Meu namorido não botou muita fé no negócio, dizendo que os argentinos não iam comer o feijão. Comprei, então, apenas 8 xícaras, suficientes para os convidados brasileiros. Desnecessário dizer que TODOS os argentinos quiseram provar o tal do caldinho e faltou xícara para todo mundo!

13 de jun. de 2010

Escondidinho de frango


Essa vai para minha amiga Day, que tá na Alemanha e não aguenta mais comer salsicha com batatas!

O escondidinho de frango é uma variação e/ou adaptação do meu escondidinho preferido - o tradicional de carne seca com aipim e requeijão - aos ingredientes que consigo aqui em Buenos Aires. Desta vez, quem fez foi meu namorido. Mas vale dizer que a autoria intelectual é minha, porque da primeira vez quem fez fui eu e agora ele quis fazer para surpreender uns amigos argentinos que vinham jantar aqui em casa.

Ingredientes (12 porções):

1 frango inteiro (+/- 2kg) desfiado
1 kg de batata cozida para purê
1 pote de cream cheese
2-3 cebolas grandes (depende do gosto do freguês)
Purê de tomate a gosto
Sal e pimenta a gosto
Azeite a gosto
Queijo ralado quantidade necessária

Modo de fazer:

Cortar o frango (tarefa que designo ao açougueiro... Quando vou ao açougue comprar, já peço para ele cortar em 8 partes para ficar mais fácil de cozinhar). Tirar a pele, limpar bem e pôr em uma panela com um pouco de água (2-3 copos) e um caldinho de verduras ou de galinha para cozinhar. Enquanto isso, cozinhar as batatas com água e sal. Depois de bem cozido, desfiá-lo todo e reservar. Cortar a cebola em cubinhos e refogá-la com azeite. Quando estiver bem transparente, acrescentar o frango desfiado, o purê de tomate, o sal e a pimenta a gosto. Enquanto o frango vai tomando o gosto do refogado, fazer o purê de batata conforme o gosto do freguês (aqui em casa, usamos um pouco de manteiga, um pouquinho de leite morno, sal e noz moscada). Para montar o prato: em um ramequin refratário, pôr uma colherada generosa do frango refogado, seguida de uma colher de cream cheese - tentar espalhar bem - purê de batata suficiente para "esconder"o recheio e queijo ralado para cobrir tudo. Levar ao forno pré-aquecido por alguns minutos para derreter o queijo.
Para quem tem a sorte de ter carne-seca, aipim e requeijão em casa, as medidas são as mesmas. A única diferença é que não precisa temperar a carne-seca na hora de refogar (tem que dessalgá-la antes também!!).
Fizemos 4 grandes, como esse da foto, e 4 pequenos. Se tivéssemos usado somente os ramequins pequenos, faríamos 12 unidades.

10 de jun. de 2010

Você tem fome de quê? (#8)

Encontrei esse livro por acaso, quando passava uma tarde namorando os livros de uma das tantas livrarias que visitei nos EUA. Na verdade, vi o filme (que fofo!), mas já tem tanto tempo e naquela época eu não dava muita bola para cozinha, nem se o filme era baseado num livro, coisas do gênero. Foi uma boa surpresa encontrar esse livro. Comecei a lê-lo na viagem, mas não continuei porque já tinha começado outro ("Incidente em Antares", do Érico Veríssimo, porque quem estou apaixonada! rsrs). Assim que eu terminar o do Veríssimo, começo esse. E agora tenho que ver outra vez o filme!

Abaixo segue uma resenha que encontrei sobre o livro:

Vianne e Anouk Rocher chegam a Lansquenet-sur-tannes na terça-feira de Carnaval e logo se apaixonam pelo encanto e magia daquela pequena aldeia junto ao rio.
Completamente enfeitiçadas resolvem ficar e alugam uma casa sobre uma antiga padaria onde resolvem montar um negócio, uma chocolotaria com o nome de “La Célest Praline”, com a esperança de assim assentarem após uma vida inteira de viagens.
Mas, apesar da sua alegria e simpatia, não são bem recebidas pelos habitantes, pois estes guiados pela tirania de um jovem padre e não vêem com bons olhos a chegada destas forasteiras e do seu negócio guloso.
A pouco e pouco, Vienne e a sua filha vão ganhando a simpatia de alguns moradores, (o que não agrada nada ao padre que se mostra cada vez mais contra a sua presença na aldeia), e resolvem organizar um festival de chocolate a realizar na Páscoa com a ajuda das crianças. A chegada desta pequena família veio trazer mudanças, pois a sua maneira de viver e alegria, deu uma nova força de vontade às pessoas que sempre tinham vivido da acordo com os desejos do padre, um homem que apesar de respeitado e temido. Era triste e com falta de amor que escondia um passado negro.
Entretanto, Vienne começou a ter cada vez mais movimento na sua chocolotaria e o seu jeito para adivinhar os gostos dos clientes, (qualidade herdada da sua mãe), intrigava cada vez mais as pessoas.
Algum tempo após a sua chegada, Vienne já tinha muitos amigos, entre eles Armande, a quem ajudou a se relacionar com o seu neto com quem nunca podia falar, e Joséphine, uma mulher que sofria de violência por parte do marido e que com a sua ajuda ganhara coragem para fugir e se defender. Vienne era uma mulher muito espontânea e independente, o que afetava cada vez mais o padre, que a considerava uma má influência para todos e que pretendia que esta fosse embora para que pudesse voltar a ter influência sobre todos. Odiada por uns, mas amada e respeitada por outros, Vienne mudou a vida da pequena Lansquenet-sur-tannes e dos seus habitantes. Após a morte de Armande e a fuga do padre, Franas Reynaud devido ao fracasso da sua tentativa de arruinar o grande festival de chocolate da aldeia, Vienne pondera partir de novo. Mas, desta vez, sem medos nem inseguranças, com a certeza de ter uma nova vida a ser gerada dentro de si, fruto de uma noite de prazer com um dos ciganos que visitara e resolvera ficar na pequena Lansquenet-sur-tannes e que, apesar de nunca vir a saber que era pai, tinha uma grande importância para Vienne. Após a sua chegada, acompanhada pela sua pequena Anouk. Vienne ganhara um novo ânimo e força de vontade. Sentia-se preparada para voltar a partir em busca do desconhecido, pois sabia que tinha sido importante para muitas pessoas e para uma pequena aldeia à beira-rio perdida em França, onde sabia poder voltar sempre que a saudade apertasse, pois podia considerar esse lugar como a sua casa e das suas filhas, onde ia ser sempre bem recebida. Tudo o que ela sempre quisera desde pequena quando percorria o mundo com a sua mãe.

Quiche de espinafre com ricota

Acabamos de voltar dos EUA e, por isso, estive um pouco afastada do blog. Por isso e porque não levei meu computador na viagem. Agora, tenho que correr atrás do "prejuízo".

Nessa viagem, pude comer o café da manhã ds meus sonhos: muffins, scones, cookies, suco de cranberries, sucrilhos com leite, bagel com cream cheese e geleia de morango... Estava mais feliz do que pinto no lixo! Uma das coisas que comemos dessa vez no café da manhã foi uma quiche de espinafre com queijo maravilhosa. A massa se esfarelava do jeito que tem de ser.

Para minha alegria, depois que chegamos, meu namorido me pediu para fazer uma dessas "igual a que comemos no hotel". Bom, tentei. Na verdade, já tinha feito outra vez essa receita do Panelinha, mas com recheio de alho-poró (a receita original era de alho-poró e alecrim, mas não gosto muito do último, de modo que ficamos apenas com o primeiro). A receita original é esta aqui (http://panelinha.ig.com.br/site_novo/receita/receita.php?id=279). Desta vez, como ele queria de espinafre (e eu tinha um pouco de ricota dando sopa na minha geladeira), usei a mesma base e modifiquei o recheio.

Ingredientes (massa):

2 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo
100 g / 1/2 tablete de manteiga
1 ovo
1/2 colher (chá) de sal
2 colheres (sopa) de água fria

Modo de Preparo

Numa tigela, adicione todos os ingredientes e misture bem com as mãos até obter uma massa homogênea. Modele uma bola com a massa.
Forre o fundo e as laterais de uma fôrma de fundo removível (20 cm de diâmetro) com a massa. Para abrir a massa, use as mãos em vez do rolo.
Leve a fôrma forrada com a massa à geladeira e comece a preparar o recheio.


Ingredientes (recheio):

300g de espinafre cozido e picado (usei o congelado porque não estava com muita vontade de lavar e limpar o espinafre fresco e a diferença de preço não era tanta...)
1 cebola média
3 ovos
300g de ricota
200ml de creme de leite
Sal e pimenta a gosto
Queijo parmesão ralado quantidade suficiente

Modo de fazer:

Refogar a cebola picada no azeite e, quando estiverem transparentes, acrescentar o espinafre. Misturar o espinafre e a cebola com os ovos, a ricota e o creme de leite e temperar a gosto. Transferir o recheio para a fôrma e cobri-lo com bastante queijo ralado para gratinar. Levar ao forno por aprox. 30-40 minutos ou até a massa estar dourada e o queijo gratinado.

Comfort food

Taí uma expressão legal: "comfort food", uma comida para confortar. Segundo a definição da Wikipedia, é aquela comida familiar, caseira, com um quê de nostálgica. Define a comida que traz algum tipo de conforto, sensação de bem-estar ou satisfação fácil, seja por ser um prato morno e que satisfaça ou, basicamente, um doce ou uma sobremesa. O importante é ter uma referência nostálgica para uma pessoa ou uma cultura. (http://en.wikipedia.org/wiki/Comfort_food)

Nessa entrada, havia alguns exemplos de "comfort food" de diversos países e, para o Brasil, não podiam deixar de estar o querido arroz com feijão (que saudade!) e o caldinho de feijão (que fiz noutro dia aqui em casa), entre outros. Para a Argentina, estavam as empanadas (a propósito, acabo de comer duas de frango que meu namorido fez...). Para os EUA, estão todas essas comidinhas: muffins, brownies, blondies, cookies, scones, etc.