29 de abr. de 2010

Maracujá


Se alguém me pergunta qual é a minha fruta favorita, a resposta é fácil: maracujá. Em todas as formas de expressão: sorvete, mousse, Nhá Benta, suco, picolé, geleia, bolo, caipirinha... Até mesmo para cremes (o da Natura é uma maravilha e, depois que mostrei para minhas colegas argentinas no escritório, não querem outra coisa).

O mais legal é que, além de ser uma fruta gostasa e perfumada, descobriram um novo benefício.

Veja na íntegra o artigo da revista Boa Forma:

Benefícios do maracujá

Ela chegou no mercado com a fama de ter o poder de baixar as taxas de açúcar no sangue, o que é ótimo para quem tem diabetes. Mas, aos poucos, a farinha feita com a casca do maracujá também se revelou um excelente bloqueador de gordura. Ou seja, impede que o organismo absorva parte desse nutriente presente nos alimentos. Daí faz você perder peso.

A substância responsável pelo poder emagrecedor é a pectina, encontrada em grande quantidade na parte branca da casca da fruta. A farinha não fica atrás: tem 20% dessa fibra, segundo estudo feito pelo químico e pesquisador Armando Sabaa Srur, da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “No estômago, a pectina se transforma numa espécie de gel não digerível, provocando sensação de saciedade”, explica a médica e nutróloga Daniela Hueb. Com isso, você se sente bem alimentada com uma porção menor de comida. A pectina também reduz a velocidade com que o açúcar entra no sangue – quanto mais lento esse processo, mais a fome demora para voltar a dar sinal.

Menos toxinas

Outra boa notícia: a fibra presente na farinha de maracujá promove uma faxina no organismo. Ela ajuda a eliminar as toxinas, que, acumuladas, prejudicam o funcionamento dos órgãos e, com isso, desequilibram o metabolismo – o que faz sua dieta emperrar. Só que para facilitar a ação desintoxicante da pectina, é importante beber mais água, no mínimo 2 litros por dia.

Nutrientes extras

A farinha de maracujá é fonte de várias vitaminas e minerais.

• Niacina (vitamina B3): atua na produção de hormônios, melhora a ansiedade, ajuda no crescimento das crianças e protege as paredes do estômago.

• Ferro: previne anemia e aumenta o pique.

• Cálcio: favorece a contração muscular, fortalece ossos e dentes.

• Fósforo: também deixa os ossos fortes, além de melhorar a memória, a oxigenação das células e a circulação.

Saiba como usar a fruta a seu favor

O consumo da farinha tem de ser diário: uma vez ou outra não é suficiente para surtir efeito. Por isso, varie o modo de acrescentá-la no cardápio. Pode ser no suco, no iogurte, na salada, na sopa. O ideal, porém, é consumir uma colher de sopa (10 gramas, 47 calorias) antes das três principais refeições. Mas a nutricionista Anita Sacks, da Universidade Federal de São Paulo, avisa: “Não adianta usar a farinha de maracujá e abusar da gordura e do açúcar”. Portanto, aproveite para cortar alguns excessos à mesa e faça algum tipo de atividade física (vale até uma caminhada de 30 minutos pelo bairro dia sim, dia não). Vai experimentar? Conte para a gente o resultado!

Faça em casa

Existem várias opções de farinha da casca do maracujá feitas por laboratórios farmacêuticos, à venda em farmácias e lojas de produtos naturais. Não compre o produto em saquinhos sem identificação, barracas de rua ou feiras livres. Se preferir, pode preparar a farinha em casa. Use, de preferência, maracujá orgânico – sem agrotóxico. Veja como fazer.

• Lave e mergulhe seis maracujás por 20 minutos numa mistura de água com bicarbonato de sódio (1 colher de sopa por litro) ou vinagre. Volte a passá-los em água corrente.

• Corte-os ao meio, retire a polpa e guarde para fazer suco.

• Corte a casca em tirinhas, ponha numa assadeira e asse em forno médio por cerca de 30 minutos ou até que fiquem sequinhas. Espere esfriar.

• Bata no liquidificador (ou passe no processador) até obter uma farinha.

• Passe pela peneira e guarde num recipiente limpo e tampado.


Fonte: http://boaforma.abril.com.br/dieta/aliados-da-dieta/maracuja-bloqueador-natural-gordura-488978.shtml

27 de abr. de 2010

Mimos: Pastelería

Ai, quando vi isso eu amei! É muito fofo! Comprei uma "torta" para enfeitar nosso banheiro. (Quando eu tiver mais espaço no banheiro vou comprar outro!)

LA PASTELERIA DE CLAUDIA ADORNO / TOALLAS

Fonte:
http://www.claudiaadorno.com/producto.php?c=83&s=86#

24 de abr. de 2010

Começar bem o dia

Sou uma "morning person": gosto de acordar (relativamente) cedo, tomar um bom café da manhã e poder desfrutar de todo o meu dia. Recentemente, descobri uma coisa que faz o meu dia começar melhor ainda: um exfoliante de maracujá da Natura.

Já disse aqui que o maracujá é minha fruta preferida - suco, sorvete, bolo, cocada, caipirinha, tudo mesmo! E quando descobri que podia ter aquele cheirinho em mim por mais tempo, fiquei doida! Já tinha experimentado o sabonete exfoliante de maracujá da Boticário, mas aqui em Buenos Aires não temos essa marca. Foi então que comprei Natura. E amei! Comprei também o hidratante de mãos, que hidratam profuntamente, sem deixar a mão oleosa (além do aroma marcante dessa fruta). É um sucesso entre minhas colegas de escritório.

Recomendo! É muito bom nos dar esse tipo de "treat", afinal, trabalhamos a semana toda e merecemos começar bem nosso dia de descanso.




19 de abr. de 2010

Manjar de coco

Adoro! É fácil de fazer, é bonitinho e não é um doce enjoativo. O mais legal é que dá para completar com uma calda de geleia de sua preferência - se você não tiver ameixa em calda.

Como aqui em casa somos só meu namorido e eu, eu faço metade da receita. Da primeira vez que eu fiz, deu para fazer seis forminhas de furo no meio. Elas ficaram bem cheiinhas. Depois, fiz
umas menos cheias e consegui fazer dez porções.

Ingredientes (para o manjar):

400ml de leite de coco

3 xícaras de leite
5 colheres (sopa) de açúcar
5 colheres (sopa) de amido de milho (maisena)
oleo para untar as forminhas ou a forma grande

Modo de preparo:

Numa panela grande, jutar todos os ingredientes e misturar bem com uma colher até dissolver bem o amido de milho (maisena). Levar a panela a fogo médio, mexendo sempre. Quando a msitura ferver, deixe cozinhar por mais 5 min. sem parar de mexer. Desligar o fogo. Untar uma forma de pudim ou forminhas individuais com o óleo. Em seguida, transferir o creme da panela para a forma. Deixar esfriar. Enquanto o manjar esfria, fazer a calda. Quando o manjar estiver completamente frio, levá-lo à geledeira por duas horas.

Ingredientes (para a calda de ameixas):

150g de ameixas secas
1/2 xícara de água
1/2 xícara de açúcar

Modo de preparo:

Numa panela pequena, juntar as ameixas, a água e o açúcar e leve ao fogo baixo. Deixar cozinhar por 10 min. ou até que a calda fique em ponto fio. Desligar o fogo e deixar a calda esfriar.

Montagem:

Retirar o manjar da geladeira. Para desmontá-lo, passar uma faquinha de ponta arredondada nas laterias da forma. Em seguida, colocar um prato sobre a forma e virá-la de uma vez. Com a ajuda de uma colher, decorar com as ameixas e distribuir a calda sober o manjar. Servir gelado.


Torta mousse de maracujá


Encontrei essa receita no site da Nestlé. Quando comecei a namorar meu namorido, na primeira vez que saímos juntos, ele me levou a uma sorveteria Freddo e lá eles tinham sorvete de maracujá. Óbvio que pedi esse sem pensar duas vezes. Foi aí que ele conheceu o maracujá (e nessa noite, conheceu também o pão de queijo, porque fomos ao cinema e compramos pão de queijo, em vez da tradicional pipoca). A partir daí, ele virou fã do maracujá e no seu primeiro aniversário que passamos juntos, fiz para ele essa torta mousse.

Me lembro que quando fiz a primeira vez, era uma dessas receitas que vêm no rótulo de um produto (não me lembro se era no do suco ou no do leite condensado). O fato é que eu não tinha mais a receite e, procurando na Internet, encontrei essa no site da Nestlé.

Não fiz exatamente como dizia lá, porque não queria calda de maracujá que não fosse a da fruta real, com as sementinhas. Aí, quando faço mousse ou torta mousse, uso lascas de chocolate meio-amargo para contrastar com o amarelo e com a acidez da fruta. Para mim é a melhor combinação do mundo. Também uso biscoito de chocolate (tipo biscoito Maria de chocolate). Acho que fica mais gostoso. Ah, e na última vez que fiz, tinha um pouco de creme de leite dando sopa da minha geladeira e acabei usando no mousse. Enfim, uma rapsódia sobre o mesmo tema.

Ingredientes (para a massa):

1 pacote de biscoito Maria (pode ser de baunilha ou de chocolate) *
100g de manteira sem sal
1/2 colher de chá de essência de baunilha

* Quando eu faço na forma desmontável média, uso um pacote. Quando uso a forma grande, tem de ser um pacote e meio.

Ingredientes (para o recheio):

1 envelope de gelatina em pó sem sabor (12 g)
1 lata de leite condensado
a mesma medida da lata de suco de maracujá concentrado
2 claras

Modo de fazer:

Bata, aos poucos, no liquificador os biscoitos até obter uma farofa fina. Coloque-a em uma tigela, junte a manteiga e a essência de baunilha e misture até obter uma massa homogênea. Forre o fundo e as laterais de uma forma média de aro removível com a massa de biscoito e reserve. Junte seis colheres (sopa) de água fria à gelatina em pó e level ao fogo em banho-maria até dissolvê-la. Bata no liquidificador, o leite condensado, o suco de maracujá, a geletina e reserve. Bata as claras em neve e misture-as delicadamente ao creme de maracujá. Coloque a mousse sobre a massa de torta e leve à geladeira por cerca de uma hora. Antes de servir, cubra a mousse com lascas de chocolate meio-amargo (se não tiver, granulado também faz um efeito legal).

Fonte: http://www.nestle.com.br/site/cozinha/receitas/torta_mousse_de_maracuja.aspx

15 de abr. de 2010

Brigadeiro

Depois de 30 anos, por fim!, aprendi a fazer brigadeiro! Queria porque queria comer no meu aniversário *amanhã* e tive que aprender a fazer da noite para o dia - literalmente!

Todos dizem que é uma besteira, mas a primeira vez que eu fiz ficou mais ou menos. Mas acho que dessa vez ficou melhor. Acho que o dado importante foi o tempo de cocção (porque isso de "até soltar do fundo da panela" é muito abstrato para mim...).

Minha amiga Day me pediu para fazer a receita, tirar foto do passo a passo e passar para o inglês, assim ela pode ensinar a seus colegas alemães... Vai ficar para a próxima, porque to correndo contra o tempo para fazer tudo para o almoço de amanhã!!

Esta receita eu consegui no site da Nestlé.

Ingredientes:

1 lata de leite condensado
3 colheres (sopa) de chocolate em pó
1 colher (sopa) de manteiga
1 xícara (chá) de chocolate granulado
manteiga para untar

Modo de fazer:

Em uma panela, coloque o leite condensado, o chocolate em pó e a manteiga. Misture bem e leve ao fogo baixo, mexendo sempre até desprender do fundo da panela (cerca de 10 minutos). Retire do fogo, passe para um prato untado com manteiga e deixe esfriar. Enrole em bolinhas e passe pelo chocolate granulado. Coloque em forminhas de papel.

Dicas:
Recheie o brigadeiro com cerejas: Usando um vidro de cerejas(50g), abra porções da massa na palma da mão, coloque meia cereja no meio e enrole. Passe pelo chocolate granulado e coloque em forminhas de papel.

Congelamento: Se desejar, congele os docinhos já prontos, embalados e etiquetados, em freezer ou duplex por até 3 meses. Para descongelar, deixe os docinhos por cerca de 1 hora em temperatura ambiente. Não abra a embalagem durante este período para evitar que os docinhos suem e molhem as forminhas.

Microondas: Em um recipiente refratário com bordas altas, misture o leite condensado, o chocolate em pó e a manteiga. Leve ao microondas por cerca de 3 minutos na potência alta. Deixe por mais 4 minutos na potência média alta. Retire do microondas, misture muito bem e passe para um prato untado com manteiga. É importante que o recipiente refratário tenha bordas altas para que, durante a fervura, não escorra no forno.

Crepes

A-do-ro! Crepe fininho recheado de pêras ou maçãs morninhas com calda de chocolate... Ai, meu Deus...

O legal do crepe é que, como é a mesma coisa que a panqueca, dá para fazer um montão com uma massa e comer com recheio salgado ou com recheio doce. Dá até para fazer um "rodízio de crepes": vários recheios, várias caldas, confetti, sorvete... Só de pensar já me dá água na boca (e já começo a engordar!).

Essa receita de panqueca/crepe foi tirada de uma revista Cláudia de julho de 1993. É a mesma receita que a minha mãe usa (e ela faz uns crepes de queijo maravilhosos!).

Ingredientes (para a massa):

4 ovos
1 xícara de farinha de trigo
1/2 colher (chá) de sal
1 xícara de leite
1 xícara de água
1 colher (sopa) de manteiga derretida

Modo de preparo:

Numa tigela, bata os ovos com um batedor de mão até espumarem. Junte a farinha com o sal e bata mais até ficar uma mistura lisa. Junte aos poucos o leite misturado na água e a manteiga derretida. Misture bem até formar uma massa uniforme e lisa. Leve para gelar coberta por 30 min. Retire de geladeira e misture bem. Aqueça uma panquequeira antiaderente média e pincele com manteiga ou spray vegetal. Coloque meia concha de massa na frigideira e gire-a para que a massa se espalhe bem e a panqueca fique fininha. Frite as panquecas até dourarem ligeiramente. Vire-as com a ajuda de uma espátula ou com a ponta dos dedos. Deixe dourar do outro lado.

A receita original diz que dá para fazer 25 panquecas... Nunca consegui. Acho que é porque mesmo sendo bastante fininha para o meu gosto, ainda dá para fazer mais fina e a massa rende mais.

Uma dica legal é que dá para congelar as panquecas, com ou sem recheio. Para congelar sem recheio, é importante pôr uma papel ou filme de PVC entre uma e outra. No final, embrulhar com plástico ou papel-alumínio.

Para o recheio de maçã ou pêra:

Maçãs ou pêras cortadas em cubinhos na quantidade necessária (não costumo tirar a casca da fruta) misturadas com açúcar mascavo, um pouco de canela, um pouco de passas (opcional) e suco de limão suficiente para impedir que oxidem. Levar tudo ao fogo médio e cozinhar até que as frutas fiquem macias. Rechear as panquecas e servir com calda de chocolate e/ou sorvete.

Café Besi outra vez!

Esse Café está me perseguindo! Depois que uma amiga me mandou o link de um blog no qual comentavam sobre esse local do centro do Rio, meu pai me manda uma revista Veja Rio que também tece bons comentários sobre ele. Agora fiquei com MAIS água na boca!

(Reproduzido na íntegra)

Um oásis no Centro

Café Besi é uma ilha de sossego nos fundos de uma loja de decoração na Rua do Carmo

No tumulto da Rua do Carmo, no Centro, chama atenção a fachada de vidro da loja de decoração Besi, uma exceção mais arrojada em meio à arquitetura tradicional da região. Lá dentro, outra surpresa: nos fundos do endereço funciona o Café Besi, em um agradável espaço de pé-direito alto, piso de ladrilho hidráulico e paredes de tijolo aparente. No cardápio enxuto, encontram-se opções para o lanche ou um almoço rápido.

A lista de sugestões traz quiches, saladas, sanduíches, brownies e minibolos, todos já prontos, expostos em uma vitrine. Entre as saladas, são saborosas as combinações de alface americana, cebola roxa, queijo gorgonzola, cogumelo e contrafilé ao molho de vinho tinto e de cuscuz marroquino, espinafre, tomate-cereja, mussarela de búfala e abacate (R$ 15,00 cada uma). Para acompanhar, peça a quiche de alho-poró (R$ 9,00) ou um dos quatro sanduíches no pão ciabatta. Dois dos recheios oferecidos são presunto de Parma, rúcula, cream cheese e tomate seco ou berinjela, abobrinha, tomate seco e mussarela de búfala (R$ 9,00, meio, e R$ 15,00, inteiro). Para aquela pausa no meio da tarde, cai bem o frapê frozen espresso, aromatizado com avelã, baunilha, doce de leite, chocolate ou caramelo e coberto de chantilly (R$ 7,00). Deliciosos, os cupcakes aparecem em versões de cenoura com nozes, pera com maçã e castanha ou ovomaltine com café (R$ 3,00 o pequeno e R$ 5,00 o grande).

Café Besi. Rua do Carmo, 61, Centro, 2224-1942 (80 lugares). 9h/19h30 (fecha sáb. e dom.). Cc: M e V. Cd: M e V. Cr: todos. www.besi.com.br. Aberto em 2009. $

Fonte: http://vejabrasil.abril.com.br/rio-de-janeiro

11 de abr. de 2010

Pionono de roquefort


Um clássico das festinhas portenhas, o pionono (nosso famoso rocambole) é super fácil e versátil. Primeiro porque aqui se pode comprar a massa pronta (minha mãe quando vem aqui leva os pacotinhos de massa para o Rio). Segundo, te dá a possibilidade de agradar gregos e troianos, porque dá para rechearo conforme o gosto de cada um.

Aqui em casa, fiz uma vez no aniversário do meu namorido de roquefort (aqui na Argentina o correto é dizer queijo azul, para respeitar a denominação de origem...), queijo tipo Philadelphia, aipo e nozes.

Da última vez que fiz, para a visita de meus pais, me dei ao trabalho de anotar as quantidades que usei de cada ingrediente. Nas outras vezes, fiz no olhômetro mesmo. Vai do gosto do freguês.

Ingredientes:

Duas massas de rocambole compradas prontas
200g de queijo tipo Roquefort
300g de queijo tipo Philadelphia
100g de nozes picadas
100g de aipo picado

Modo de fazer:

Misturar os dois queijos até formar uma pasta homogênea. Acrescentar as nozes e o aipo picados e misturar bem. Deixar à temperatura ambiente para amolecer um pouco a pasta e facilitar na hora de espalhar. Espalhar sobre o rocambole e enrolar com cuidado para não se quebrar. Levar à geladeira por pelo menos 2 horas antes de cortar, embrulhados no papel do rocambole e plástico, para manter a umidade. Normalmente, desperdiçamos as pontas na hora de cortar.

Alfajorcitos de maicena


Já tinha um tempão que eu queria experimentar uma receita de alfajorezinhos de maizena, um clássico da pâtisserie argentina, mas nunca nem começava. Agora quando meus pais vieram nos visitar, resolvi arriscar. Não disse nada para ninguém para não agourar, como diz minha mãe. Se desse certo, ótimo. Se não, paciência. Deram super certo! Ficaram ótimos! Minha sogra achava que os tinha encomendado na padaria, porque disse que ela mesma nunca fez (e ela faz de tudo!). Existem a massinha pronta, em forma de biscoitinho, que podemos comprar no mercado. Mas nunca vi onde e, sinceramente, é tão fácil de fazer que nem vale a pena comprar.
Minha receita rendeu 40 alfajorezinhos (80 tapitas). Claro que não comemos tudo e fui obrigada, para alegria de meus colegas de trabalho, levar tudo para o escritório. Foi um sucesso! Entre 10h e 12h da manhã eles desapareceram! Isso, para o cozinheiro, é um elogio e tanto!

Essa receita encontrei no site www.utilisima.com

Ingredientes:

250g de manteiga
150g de açúcar
4 gemas
1 colher de café de essência de baunilha
1 colher de café de cognac (usei vinho do Porto, que era o que eu tinha em casa)
2 colheres de café de suco de limão
300g de amido de milho
200g de farinha de trigo com fermento
500g de doce de leite para confeitaria (*)
Coco ralado suficiente para polvilhar

(*) Usei o doce de leite comum que, na minha opinião, é menos doce. Mas, em compensação, tem menos consistência e, enquanto eu armava um alfajor, o outro se desarmava, porque a tapita de cima escorria junto com o doce de leite. Da próxima vez, vou ter de usar o doce de leite repostero, que é o usado nas padarias para fazer doces.

Modo de fazer:

Pré-aquecer o forno a temperatura média (180º). Bater a manteiga com o açúcar. Acrescentar as gemas uma de cada vez, a essência de baunilha, o cognac e o suco de limão. Peneirar os ingredientes secos e acrescentá-los. Bater até formar uma massa lisa. Envolver em filme e levar para a geladeira por duas horas. Depois que a massa estiver mais consistente, esticá-la sobre uma bancada polivilhada com farinha e cortar as tapitas com um cortador redondo de 2 cm de diâmetro. Colocar as tapitas em uma assadeira untada com manteiga e polvilhada com trigo e assar por 8-10 minutos. Deixar esfriar e montar os alfajorezinhos: tapita, doce de leite, tapita e depois passar as bordas pelo coco ralado.

Tiramisu


Meu namorido, de família tana (como eles costumam se referir aos imigrantes italianos) a-do-ra essa receita. Minha sogra me ensinou a fazer e, segundo comentários pós-jantar, o meu ficou melhor do que o dela (fiquei toda besta!).

Empolgada com esses comentários (o sucesso me subiu à cabeça), fui fazer a receita para meus pais no Rio. Não fica a mesma coisa: os laticínios daqui são melhores, mais saborosos. Fiquei devendo um para meus pais. Aí, esta semana eles estiveram aqui e paguei minha dívida. Eles adoraram!

É uma receita muito simples, mas muito gostosa. Vale a pena lembrar que essa é a versão que a família do meu namorido faz, uma vez que existem inúmeras variações sobre o mesmo tema (com ou sem creme de leite, por exemplo).

Ingredientes:

4 ovos (claras e gemas separados)
4 colheres de açúcar
250g de creme de leite fresco (*)
500g de queijo mascarpone (**)
Biscoito champagne suficiente para cobrir duas camadas do pirex que será usado para servir (no meu caso, um pirex de 20x30, uso 18 biscoitos)
3 xícaras de café bem forte, frio e misturado com uma dose de vinho do Porto ou Marsala
Essência de baunilha e/ou amêndoa
Chocolate e/ou cacau em pó para polvilhar

(*) Uma vez vi um vídeo da Andrea Kaufmann que dizia que creme de leite em receita SÓ PODE SER fresco. Uma boa receita pode sair medíocre se usarmos creme de leite convencional. Por sorte, aqui o creme de leite fresco é o que se encontra com maior facilidade e melhor preço. Nunca fiz com creme pasteurizado.
(**) Tem receitas que sugerem queijo tipo Philadelphia no lugar do mascarpone. Nunca tentei... Sou da seguinte filosofia: já que vamos fazer um tiramisù, vamos fazer direito e coçar um pouquinho o bolso para comprar um mascarpone. Vale a pena.

Modo de fazer:

Bater as 4 gemas com o açúcar e a essência da baunilha até ficar esbranquiçada e reservar. Bater as 4 claras em neve e reservar. Bater o creme de leite com a essência de baunilha ou de amêndoas até quase chantilly e reservar. Juntar o queijo mascarpone com a mistura de gemas e açúcar. Misturar bem com uma colher de pau ou uma espátula de silicone, até obter uma mistura homogênea. Acrescentar o creme de leite e continuar misturando. Por fim, acrescentar as claras em neve e incorporá-las bem até formar um creme espesso. Reservar esse creme. Em uma vasilha, misturar o café com o vinho do Porto e molhar rapidamente os biscoitos champagne e dispô-los lado a lado no pirex, deixando um espacinho entre eles para o creme poder penetrar bem. Espalhar o creme e repetir a operação para fazer a segunda camada de biscoitos e creme. Polvilhar com chocolate e/ou cacau em pó. Levar à geladeira para ficar firme. O ideal é preparar de véspera.

Segundo dizem, essa é uma sobremesa própria da região do Vêneto, norte da Itália. Nesse link podemos ver uma versão mais próxima do original: http://www.cibo360.it/cucina/mondo/tiramisu.htm

Os melhores cafés da Argentina

Há três anos moro aqui em Buenos Aires e, apesar dos cafés serem uma instituição portenha, o mais próximo que cheguei foi tomar um café numa filial do Havanna. E isso quando estava dando uma de guia de turismo para uma amigona (Cla!) que veio me visitar em 2008. Fora isso, nunca tinha tido a oportunidade de conhecer os famosos cafés de Buenos Aires.

Esta semana, enquanto preparava o roteiro da visita da minha família a Buenos Aires, me deparei com esse artigo (que copio na íntegra). Fiquei decepcionada comigo mesma por não ter visitado nenhum desses cafés!

Finalmente, desta vez - também dando uma de guia de turismo para minha família - fui ao Café Tortoni. Fomos ver um espetáculo de tango (mas esse é um capítulo à parte).

Los mejores cafés de la Argentina

Tradicionales, históricos y referentes únicos de su ciudad y los habitantes que hicieron de ellos un refugio para el encuentro o la mesa solitaria. Un listado con los bares históricos de Buenos Aires y el Interior del país

Fueron, y son, espacios de pertenencia a los que se recurre con una constancia tan fiel que puede datar de toda una vida. Es que más allá de la visita eventual al café que se encuentra azarosamente al paso, siempre hay uno que, por una razón u otra, convoca con regularidad. Tal es el fanatismo que despiertan que, en algunos de ellos, hay que esperar un buen rato para conseguir una mesa disponible.

Los más emblemáticos están vinculados a la más pura tradición cultural de su ciudad, ya sea porque por sus mesas pasaron ilustres personalidades o bien porque fueron motivo de inspiración para autores, músicos y compositores.

Si bien la filosofía WI FI se impuso en la mayoría de los locales, no son pocos los que respetan y conservan desde su estilo arquitectónico hasta las "especialidades de la casa".

Hoy, son frecuentados sin distinción de género, pero hasta mediados del siglo XX sus mesas estaban reservadas solo para los caballeros. Las damas debían conformarse con las firmas que habilitaban el "Salón Familias" tal como sucedía, por ejemplo, en el desaparecido Argos, de Federico Lacroze y Alvarez Thomas.

Algunos fueron calificados de "notables", otros, sobreviven con esfuerzo. Un grupo de elite, alberga shows para turistas y un remozamiento que los convierte en espacios cinco estrellas.

Pero, más allá de disquisiciones y categorías, la mayoría sigue en pie conservando la silla de madera, el mostrador con sandwicheras, la pizarra negra con el menú clavado, la puerta vaivén y el mozo de chaqueta blanca.

Aquí va un listado con algunos sitios emblemáticos que no pueden dejar de visitarse.

Tortoni (Capital Federal) - La más española de las avenidas de Buenos Aires alberga uno de los cafés más emblemáticos de la ciudad. Su historia lo convierte en un sitio en el que se respira cultura y tango. Se inauguró a fines de 1858 y tomó su nombre de un establecimiento del Boulevard des Italiens en el que se reunía la elite de la cultura parisina del siglo XlX.

Su bodega tiene una nutrida cartelera de espectáculos y varias veces fue convertida en estudio de radio. Además del café, son memorables sus picadas. Por sus mesas de Avenida de Mayo al 800 desfilaron desde Alfonsina Storni y Benito Quinquela Martín a Jorge Luis Borges y Julián Centeya pasando por la porteñísima Tita Merello, quien dejó un cuadro de recuerdo.

Varela Varelita (Capital Federal) - En la Avenida Scalabrini Ortiz y Paraguay, un clásico bar sin restaurar a pocas cuadras de lo más sofisticado de un Palermo poblado de reductos de moda y nada de tradición. El lugar es muy frecuentado por cierta intelectualidad que hace de sus mesas una extensión de la biblioteca casera. Imperdible su café con leche bien espumante.

Las Violetas (Capital Federal) - El 21 de septiembre de 1884 se inauguró esta confitería que haría historia en la esquina de la Avenida Rivadavia y Medrano. Carlos Pellegrini asistió a la apertura y Roberto Arlt fue uno de sus clientes más renombrados.

En la década de 1920 se construyó el actual edificio marcado por arañas doradas, vidrieras y puertas de vidrios curvos, vitrales franceses y pisos de mármol italiano. Permaneció cerrado muchos años, pero en 2001 una restauración dejó el lugar a nuevo devolviéndole aquella elegancia que fuera su sello distintivo. En 1998, la Legislatura de la Ciudad de Buenos Aires la declaró como "Lugar Histórico de la Ciudad". Son famosas sus meriendas con tortas que permiten olvidar por un rato la dieta.

Esquina Homero Manzi (Capital Federal) - Si de esquinas tangueras se trata, la de San Juan y Boedo está asociada a la más pura cultura ciudadana. Homero Manzi la consagró con el tema "Sur", una de sus máximas creaciones. Durante el día, es una parada obligada para los vecinos de Boedo. Por las noches, se convierte en uno de los sitios más reclamados por los turistas que buscan un show de tango con contexto tradicional.

De los Angelitos (Capital Federal) - Fue reconstruido luego de permanecer varios años cerrado. Hoy, sus paredes de Avenida Rivadavia y Rincón recrean la vieja gloria de uno de los sitios más tradicionales de la ciudad. Muy frecuentado por los turistas extranjeros, ofrece por las noches shows y cenas cinco estrellas. Durante el día, se puede tomar café mientras se escuchan los acordes, grabados o en vivo, de la música de Buenos Aires.

Café De García (Capital Federal) - En Sanabria y José Pedro Varela, en el límite de Villa Devoto, se emplaza este café y bar. La clientela lo convirtió en un centro de encuentro inevitable del barrio cuyas rondas de café se extienden hasta la hora de las picadas más famosas de Buenos Aires que le dieron repercusión internacional al lugar.

La Farmacia (Capital Federal) - En Avenida Directorio al 2400, el barrio de Flores ofrece un sitio especial: una antigua farmacia reconvertida en bar. Frascos y estantes de época le otorgan al espacio la originalidad que remite a su nombre. Es un lugar ideal para ir con amigos, desayunar o merendar, y también dejarse llevar por algunas de las especialidades de su almuerzo o cena.

El Gato Negro (Capital Federal) - Otro clásico de Buenos Aires que fusiona el aroma de café con el de las más exquisitas especias y el té. Una parada ideal antes de asistir a algunos de los teatros de la zona. El lugar, ubicado en Av. Corrientes 1669, conserva en inmejorable estado el mobiliario de época. Es un refugio detenido en el tiempo donde se respira atmósfera ciento por ciento porteña.

La Giralda (Capital Federal) - Otra pausa que no se puede soslayar en la Calle Corrientes. Entre Paraná y Uruguay se levanta este sitio de clima bohemio muy concurrido por jóvenes militantes y estudiantes universitarios. Además de sus cafés, es imperdible el chocolate con churros.

Café de Juan (Capital Federal) - En Camarones 2702, en Villa General Mitre (entre Villa del Parque y Flores), lejos del mundanal ruido y las luces del Centro, este café, considerado uno de los "notables" de la ciudad, es atendido por una familia que no modificó en nada su aspecto original. Ideal para madrugadores ya que abre cerca de las seis de la mañana.

Otros recomendables y con historia son el Bar Británico (frente a Parque Lezama), La Biela (Recoleta), Richmond (sobre la Calle Florida), 36 Billares (en la Avenida de Mayo), y Oviedo (Mataderos), por citar solo algunos de los más de diez mil cafés y bares habilitados de una ciudad de Buenos Aires que hizo de este hábito un sello distintivo.

Por el Interior:
El Cairo (Rosario) - Una de sus mesas era la frecuentada por Roberto Fontanarrosa y sus amigos. Bautizada como "La mesa de los galanes" hoy se distingue del resto a modo de homenaje al genial escritor. Algunos días a la semana es posible presenciar espectáculos musicales. Quien quiera descifrar la verdadera identidad de la ciudad no puede dejar de tomarse un café en la esquina de Sarmiento y Santa Fe.

Sorocabana (Córdoba) - En San Jerónimo 98 no existe el letrero de "Cerrado". Es que el Sorocabana abre las 24 hs. a la espera de la visita de los turistas y lugareños más encumbrados. Imperdibles sus medialunas caseras.

Dos Chinos (San Salvador de Jujuy) - Con casi un siglo de vida es un lugar referencial de la vida social de la ciudad. Parroquianos y visitantes convirtieron a este café en un mojón de identidad jujeña..

El Mariscal (Corrientes) - En la esquina de Pellegrini y Salta, este emblemático espacio permite hacer un alto en el camino y disfrutar de exquisitas infusiones. Una de las características del lugar es su oferta cultural basada en mesas redondas, exposiciones, y presentaciones de libros en medio de una mesa bien regada por un exquisito café.

Fonte: http://www.lugaresdeviaje.com/nota/los-mejores-cafes-de-la-argentina

I´m back, baby!

Depois de uma longa ausência (trabalho, provas, Páscoa, viagem, visita dos pais...), retomo o blog. Estive anotando algumas ideias, algumas receitas que quero fazer, mas que tenho que esperar ter gente em casa para comer, porque não posso abusar (dieta, Krikous, dieta...).

Algumas visitas a cafés, algumas receitinhas novas, alguns mimos para o café da manhã...

6 de abr. de 2010

Café da Besi

Uma grande amiga minha, Clá (saudades!!) me mandou o link desse café que abriu na Rua do Carno, no centro do Rio. Só aumentou minha saudade...

* Texto na íntegra do blog Radar 55.com

Um amor de café... CAFÉ DA BESI

Tomar café com leite quentinho e cremoso é sempre uma delícia. O servido Café Besi, no Centro, tem uma terceira qualidade que enche os olhos e dá água na boca: vem com um coração fofo feito na própria espuma do leite. Achou um amor? Tem mais: também fazem o charme em forma de árvore e maçã.

O dulce latte ou o Irish nut shake são quase uma sobremesa. Se preferir café puro (curto), depois do almoço, repare no sabor. O barista da casa culpa a máquina italiana La Marzocco. Mas, cá entre nós, o truque não seria o café da marca Suplicy? Vai saber... O fato é que é delicioso desacelerar um pouco por lá simplesmente para saborear um café (ou um café com leite!). Para acompanhar, brownies, muffins ou cupcakes - faça suas escolhas.


A loja de decoração que funciona por ali mesmo é uma graça à parte. Repare nas prateleiras... Alguns achados são os produtos com design do chef Jamie Oliver. Programa para gourmet nenhum botar defeito - é isso!

BESI LOJA DE DECORAÇÃO E CAFÉ: RUA DO CARMO, 61, CENTRO. TEL. (21) 2224-1942.
WWW.BESI.COM.BR

5 de abr. de 2010

Submarino


Depois de pegar um frio que não esperávamos em San Rafael, sul da província de Mendoza, na páscoa, tivemos que buscar refúgio em um café enquanto fazíamos hora para voltar para casa depois de 4 dias acampando em Valle Grande, a 40 km dessa cidade.

Paramos em um café (Sr. Café - para mim, uma versão argentina do nome Mr. Coffee) e, enquanto eu pedi um básico café com creme, meu namorido pediu um submarino. Achei que seria um pouco pesado tomar uma bebida assim logo depois do almoço, mas na verdade, depois o pedido dele chegou, fiquei com inveja.

Dizem que o nome "submarino" é dado para as bebidas em que a barra ou o tablete de chocolate é adicionada inteira e vai afundando à medida que o chocolate derrete.

A bebida é simples (de qualquer maneira, peguei a receita no site da Nestlé, por via das dúvidas...):

1 xícara (chá) de leite
1 tablete de chocolate * Aqui na Argentina a marca Aguila já vende os tabletinhos próprios para submarino

Modo de fazer:

Ferva o leite e coloque em uma xícara. Coloque a barra de chocolate e deixe derreter com o calor do leite. Sirva a seguir.
Microondas:

Em uma xícara refratária, coloque o leite e leve ao microondas por cerca de 1 minuto, na potência alta. Retire do microondas, coloque a barra de chocolate e mexa até derreter.
Sirva a seguir.

Fonte: http://www.nestle.com.br/site/cozinha/receitas/submarino_milkybar.aspx

Minha família veio aqui me visitar esta semana e fomos ao Café Tortoni (vejam entrada sobre o café) e o chocolate do submarino deles tem o formato de um submarino de verdade! Um mimo super original!

A origem do brunch

Outro dia, procurando alguma recomendação para um brunch em Buenos Aires, topei com esse artigo de Horacio de Dios que saiu na versão online do jornal portenho La Nación, de 27 de abril de 2001 (o qual copio na íntegra abaixo). Fiquei com água na boca! E agora estou buscando uma oportunidade para me dar esse luxo.

PS: Desculpem, mas tive que deixar o artigo em espanhol mesmo...

El brunch, lo mejor que tiene el domingo

Para los que se levantan tarde

Lo mejor del domingo en muchas grandes ciudades es el brunch. Esta palabra, hija gastronómica del desayuno (breakfast) y el almuerzo (lunch), nació en Gran Bretaña al comenzar el siglo pasado, pero se popularizó en Estados Unidos. Hasta el punto de globalizarse igual que los reality shows en TV.

Por eso lo sirven en algunos lugares de Madrid, donde están acostumbrados a almorzar siempre tarde y no sólo el fin de semana. O en París, donde el cartel que lo anuncia con todas las letras es un gancho en el barrio latino aunque parezca un desubicado el que use palabras en inglés. Incluso, aunque por ahora tímidamente, en Buenos Aires para rivalizar al mediodía con el café con leche y las medialunas al sol en la Recoleta.

Conviene recordar algunas claves, especialmente en USA, como prefiero escribir porque es la abreviatura de su nombre y nunca terminé de entender muy bien la reiteración tipo hipo de EE.UU. En las casas de familia, igual que aquí, vale todo.

En la calle, especialmente para el visitante, hay que tener en cuenta las diferencias entre el brunch buffet y uno a la carta. En general en los grandes hoteles, que son la mejor apuesta, uno se sirve solo y el camarero se limita a ofrecerle la bebida o el café. El precio es generalmente bajo para lo mucho que ofrecen. No conozco mejor relación costo y beneficio. Los alojamientos de lujo, porque de ellos hablamos, tienen menos pasajeros durante el fin de semana. Por eso tientan a los que no duermen allí con bandejas de platos fríos que impresionarían a Pantagruel: fiambres italianos, quesos franceses, langostinos frescos, pescados rellenos, antipasto verde con exquisiteces de la tierra y un vasto etcétera para hacerse agua la boca. Es aconsejable comenzar por los frutos de mar, sin mezclarlos. Luego pasar al jamón y embutidos, y a un toque vegetal. Dejar los quesos para el final, igual que en Francia, y saborearlos por separado. Cuidarse del pan recién horneado para dejar lugar a los platos calientes, que se reponen continuamente y que tienen una tarjeta al pie para no equivocarse entre el humo de las marmitas.

Tengo mis lugares de brunch preferidos, y en cada viaje pruebo uno diferente. Al llegar a Nueva York, que es el paraíso de esta costumbre, o a Los Angeles, que se le parece tanto, busco qué hay de nuevo o de clásico que no conozca. La información al día es fundamental, porque son ciudades en cambio constante y el que se para pierde el compás. Reviso la revista Where que se consigue gratuitamente en los mejores hoteles y también le pregunto al conserje sobre lugares y precios. Hago la reserva a través suyo, porque bien vale la inversión de los $ 5 de propina para tener la seguridad de una mesa al llegar. El brunch a la carta, servido en algunos hoteles, pero más en los restaurantes, es diferente. También es bueno, pero se elige por plato igual que en cualquier almuerzo.

No podemos levantarnos, lo que limita el plan de picar libremente sin otro orden que el antojo. Y, por último, pero no menos importante, significa pagar más. Como decimos siempre: la consigna por seguir es disfrutar el doble y pagar la mitad, porque gastar cualquiera sabe.

Fonte: http://www.lanacion.com.ar/nota.asp?nota_id=203329

Olsen

Ainda procurando um bom lugar para fazer um brunch em Buenos Aires, vi este restaurante, que parece atender a meus quesitos de preço e qualidade. Como disse antes, estou esperando uma oportunidade para ir lá (OK, já sei: oportunidade a gente cria...)

Olsen: agrupa su propuesta en cuatro submenús para que el cliente los combine a capricho. El menú A incluye cafés, tés, chocolates, tostadas, croissants, jugos, yogures, lomitos ahumados, ensaladas de frutas, omelettes, panqueques... El B apunta hacia platos más consistentes, como pueden ser un sándwich en pan de siete granos combinado con salmón gravlax o unos vegetales asados con bondiola casera. La opción C consiste en una picada de canapés nórdicos y la D es una carta de dulces que incluye, entre otras recetas, una torta tibia de manzana con helado de crema o una torta húmeda de chocolate con crema batida (entre 6 y 32 pesos por persona).

Gorriti 5870, Capital Federal. Tel. 4776 7677.

Café da manhã de ônibus!


Em abril fomos passar o feriado da Semana Santa em Valle Grande, província de Mendoza (ARG). Mendoza é famosa por seus vinhos e seu azeite de oliva. Valle Grande é conhecido pelo turismo radical (rafting, rappel, trekking, etc.). Fomos de ônibus até San Rafael e de lá pegamos um ônibus comum até Valle Grande. É uma viagem de dez horas (mais uma hora de S. Rafael a V. Grande), que fizemos de noite para chegar no nosso destino bem cedo e aproveitar o dia.

Já viajamos bastante de ônibus por aqui (inclusive de Buenos Aires ao Rio de Janeiro. Quarenta horas cada trecho! Sem comentários...) e a comida que servem sempre é gostosinha. Deste vez, o café da manhã é da Granix (http://www.granix.com.ar/home.html). Granix é uma empresa argentina que pertence à Igreja Adventista do Sétimos Dia e cuja filosofia se baseia em que apenas uma alimentação saudável e natural pode levar a uma vida de plenitude. E eles têm razão!

Meu namorido me "apresentou" aos biscoitos doces integrais com passas dessa marca. Realmente, são ótimos! Depois conheci os salgados (com linhaça, gergelim, farelo de trigo, etc), as barrinhas de cerais (com pedacinhos de pêssego!) e os biscoitos de "água e sal" sem sal (não sou muito fã desses biscoitos porque gosto de sentir o gosto de sal...).

Enfim, eles têm um restaurante na Capital (Galeria Güemes). Ainda não conheço, mas a julgar pelo cardápio (que está online), acho que vale a pena fazer uma visita.