26 de out. de 2010

É "pavê" ou p'a comê? (Pavê de morango)



Ah, não podia perder a oportunidade de fazer essa piadinha infame. É p'a comê!!!!

Com a primavera, começa a temporada de morango (frutillas) e eu fico louca! eles ficam super baratos e depois tenho que esperar o ano todo para comer morangos outras vez! Como disse o verdureiro boliviano daqui da rua, tenho que me empanzinar de morangos agora enquanto é época, porque depois ficam caríssimos!

Comer morangos é comigo mesmo!!! E para dar uma variada e não ficar só no moranguinho com açúcar e na geleia - que vou fazer amanhã mesmo! - resolvi voltar às raízes e fazer um pavê de morango como os da minha mãe.

À diferença do pavê que a minha mãe faz, não deixei o meu geladeira muito tempo depois de pronto, ou seja, era para comer no almoço de dia das mães (que aqui é em outubro) e, portanto, levantei cedo para fazê-lo. Por um motivo: como ele leva biscoito champanhe, se eu deixasse muito tempo na geladeira, o suco que o morango vai liberando quando se mistura com o açúcar vai penetrando no biscoito e depois o biscoito fica mole, deixa de estar crocante. E o legal é o contraste do crocante o biscoito com o creme e a fruta.

Como não deu para ligar para a minha mãe - resolvi fazer em cima da hora - procurei umas receitas na internet. Para minha surpresa, muitas receitas diziam que levava leite condensado. Por mais que eu goste de leite condensado, eu achei que ia ficar muito enjoativo e meu namorido não ia querer nem provar - ele não gosta de doces doces.

Enfim, usei o instinto e a criatividade e parti para o basicão: uma camada de biscoito champanhe, morangos cortados macerados com açúcar e uma camada de creme de leite batido com açúcar a ponto chantilly. Fiz duas camadas e terminei com o creme. Depois, direto para o freezer por três horas e daí para a geladeira e depois para a mesa.

Matei minha vontade de comer o pavê!! Agora vou aproveitar que meus pais vêm me visitar na próxima semana e vou fazer o pavê em porções individuais - como as do tiramissu express - para servir de sobremesa para eles. Eles vão amar!

Chá de maracujá, camomila e maçã



Tenho uma tia fofa! Uma vez ela fez para mim uma bandejinha e um porta-guardanados que combinam, com decoupage de cerejinhas. Ficaram lindos!

Gostei tanto que pedi que ela fizesse uma caixinha de chás para mim, com o mesmo decoupage, e ela me mandou agora pelo meu primo. Ficou fofissimo! Quando tivermos uma casa maior, com uma sala de café da manhã, vou deixá-la na bancada. Por enquanto, está guardada no armário para o meu sous-chef (meu cachorro) não pegar e destruir a caixinha, agora que seus dentinhos de leite estão caindo.

Já vou fazer um post a caixinha - com fotos.

Este post é para dizer que minha tia leu meus pensamentos e me mandou a caixinha com vários tipos de chá, incluindo um de maracujá! É o chá relax da Chá Mais (http://www.chamais.com/index.php?option=com_content&view=article&id=249:relax&catid=63:especial) de maracujá, camomila e maçã.

No site da Chá Mais, diz que essa combinação de ervas tem efeito calmante. É bom para acabar com as dores em geral, a insônia - não é o meu caso... Tenho sono, mas meu cachorro não me deixa dormir... - é diurético, desinfetante, combate o histerismo (tá bom para os argentinos no geral!), perturbações da menopausa, tosses, palpitações, convulsões, dor de cabeça e outros sintomas de origem nervosa. Servem também para combater diarreias, vermes e inflamações em geral.

Além de tudo, é muito gostoso! Recomendo!

10 de out. de 2010

Nhá Benta de maracujá



"A verdadeira tradição da Kopenhagen, em uma versão totalmente inovadora. É a combinação perfeita do mais puro chocolate ao leite com um novo e especial sabor, o Maracujá. Esse é o contraste entre o doce de nosso insuperável marshmallow com o cítrico da fruta maracujá. Tudo isso com a irresistível crocância da pastilha de waffer. São 40g de puro prazer."

Esta é a descrição da Nhá Benta de maracujá no site da Kopenhagen. Meu irmão veio nos visitar e trouxe uma caixinha com três para nós. Sem palavras... É um dos meus doces preferidos e - definitivamente - a minha combinação predileta: o doce do chocolate sendo quebrado pelo ácido do maracujá. Não há nada melhor!

9 de set. de 2010

Disque Rocambole - AMEI ISSO!

Recebi um newsletter (30 de agosto) do blog Radar 55 - sempre com coisinhas fofas de comer e de ver! - sobre o "Disque rocambole". Achei as ideias muito legais e inspiradoras! Assim que eu minha mãe me mandar o suco de maracujá, vou tentar fazer esse em casa.

Para as mocinhas que não curtem muito a cozinha, no newsletter vai o telefone para encomendas. Segue abaixo texto na íntegra:

O que é bom merece bis! Rocambole, quando é gostoso, não dá para resistir. Marisa Camara faz várias versões deliciosas. Perfeitas para dar um gostinho especial a vários momentos da vida. Quer ver?

Noite chuvosa: brigadeiro branco
Coffee break: mousse de limão
Dia romântico: morango com chantily
Clima família: mousse de maracujá
Insônia: damasco com chantily
Reencontro: goiabada com requeijão
Surpresa de namorado: doce de leite
Tarde de domingo: baba de moça com nozes
Sabor de meninice: brigadeiro com bolinha crocante

Marisa faz tudo com o maior prazer do mundo e sua maior satisfação é proporcionar alegria - e delícias, lógico. Criativa como só ela, inventou o "disque rocambole". Funciona assim: você liga, escolhe o sabor e, no dia seguinte, recebe em casa. Tem que provar - mesmo!


MARISA CAMARA: ENCOMENDAS PELOS TELEFONES (21) 2239-9495 OU (21) 9315-4806.

22 de jul. de 2010

Comfort food para um dia de inverno: sopa cremosa de abóbora e escondidinho de carne seca

Essa entrada merece começar com uma citação do Djavan: "Um dia frio, um bom lugar pra ler um livro e o pensamento lá em você... Eu sem você não vivo..."

Um domingo de julho, no auge do inverno portenho, nós dois em casa, a chuvinha lá fora, um friozinho bom para ler um livro, descansar e perfeito para uma comfort food!

Quem me conhece, sabe que sou carioca da gema! Mas a combinação clássica do nordeste do Brasil - jabá com jerimum - é uma das minhas favoritas. Não em sua versão tradicional - carne seca com quibebe - mas uma versão mais carioca da coisa :o)

Aproveitei que meus pais tinham trazido para nós, da última vez que vieram nos visitar, carne seca a vácuo (e bacalhau também, afinal, esta é uma casa portuguesa, com certeza, o pá!) para fazer o escondidinho de carne seca. Só faltou o requeijão... E um queijinho de coalho de entrada... Vai ficar para a próxima. Para substituir essa entrada, fiz uma sopa cremosa da abóbora com alho poró.



A sopa é bem básica, bem simples de fazer. Normalmente, eu faço uma sopa rala, líquida, porque meu namorido não é fã de sopas cremosas, e separo uma parte para mim e bato no liquidificador e misturo com o creme de leite fresco (Acho que já disse isso aqui, mas vale a pena repetir. Uma vez, vendo um vídeo da chef Andrea Kaufmann, ela dizia que quando ela fala de creme de leite em suas receitas, ela se refere ao creme de leite fresco, sempre. O outro, o industrializado, por melhor que seja, pode arruinar uma boa receita, porque nada substitui o creme de leite fresco. Aqui, por sorte, só encontro mesmo o creme fresco e, de fato, é muito mais saboroso do que o outro pausterizado).

Vamos à receita: na panela onde vamos fazer a sopa, refogamos o alho poró - bem lavado e cortado em rodelas fininhas, parte branca e parte verde - com azeite de oliva. Se quisermos, podemos acrescentar cebola branca e/ou alho; vai do gosto do freguês. Depois de refogarmos tudo, acrescentamos um quilo de abóbora cortada em cubinhos, meio litro de água e um cubinho de caldo pronto (O da sua preferência. Uu usei o de abóbora com milho e cenoura da Knorr. Pode ser um de verduras qualquer, por exemplo). Acertar o sal e deixar cozinhar bastante, até a abóbora ficar bem macia.

Nessa hora, eu separo a minha parte (mais abóbora do que caldo), ponho no liquidificador e bato bem. Depois, já no prato para servir, ponho um pouco de creme de leite fresco, condimento com pimenta negra moída na hora e um toquezinho de azeite de oliva de boa qualidade (ultimamente, estamos usando um português, ora pois!).

O escondidinho de carne seca também é super fácil. É igual ao de frango, só mudamos os ingredientes. É importante lembrar que a carne seca tem que ser dessalgada (ficar de molhos durante uma noite e ir trocando a água a cada oito horas). Depois, segundo as instruções da embalagem, eu deveria fervê-la três vezes e trocar a água cada vez que levantava fervura. Como isso, ela já está dessalgada e cozida, pronta para ser usada.

Depois desse processo, eu desfiei a carne e a refoguei com uma cebola cortada em pedacinhos, azeite de oliva e pimenta. Acrescentei uns tomates sem pele e sem sementes, cortados em cubos (pode ser molho ou purê de tomates também) e deixei que a carne tomasse bem o gosto da cebola e vice-versa. Quando terminei essa etapa, deixei a carne esfriar para depois partir para a montagem do prato.

Enquanto isso, fui fazer o purê de aipim (no Rio a gente chama de aipim, no nordeste - já que comecei assim - macaxeira. Aqui em Buenos Aires, é mandioca mesmo... E só quem come são os paraguaios! Por isso, nem sempre é fácil encontrá-lo no mercado de todos os dias). O purÇe de aipim é igual ao de batata: cozinhar BEM o aipim, tirar as fibras grossas para não atrapalharem na hora de comer, amassá-lo, acrescentar leite morno a gosto, pimenta e um pouquinho de nada de sal (para não chamar mais a atenção do que o sabor da carne seca). A dica do leite morno aprendi com um chef argentino, Máximo Lopez May, que diz que para fazer um purê mais cremoso, o leite tem que estar morno - na mesma temperatura da batata, por exemplo. E tem razão: deve causar algum choque de temperatura o leite frio com o purê quente...

A montagem é moleza: num recipiente refratário (tipo essas porcelanas brancas para fazer souflés), pôr a carne seca no fundo e escondê-la com o requeijão (para os que tem essa delicatessen em casa) ou cream cheese e, por fim, o purê de aipim, coberto de queijo ralado para gratinar. Vai ao forno e em menos de meia hora está pronto.

Assim matei um pouco de saudades da minha terrinha!!



17 de jul. de 2010

O Clube dos Chefs do Futuro 2

Desta vez, a futura chef é minha sobrinha fofa, Alice, que resolveu fazer uma festa surpresa para minha irmã no seu aniversário. Desnecessário dizer que babo muuuito...


Enrolando o brigadeiro.


Concentração e precisão.


Apresentando sua obra de arte.


O bolo de chocolate da minha mãe e a decoração da Alice (detalhe: tudo na altura dela, até onde o bracinho dela podia alcançar haha)

15 de jul. de 2010

Bolo na caneca - ao som de Skank...


Na caneca que minha amiga Clarissa me mandou.

Quinta-feira de frio e eu em casa trabalhando. Agora a temperatura subiu e está fazendo oito graus. Hoje de manhã, quando eu saí, às 10h, fazia UM grau! De madrugada a temperatura estava abaixo de zero... Que gostoso... para ficar em casa, claro! Sair de casa com esse frio é dose!

Depois de uma sopinha de almoço, continuei trabalhando e de tardinha de bateu uma fome, uma vontade de comer alguma coisa diferente... Isso se chama tédio! Uma mistura de traduções de temas chatos, com frio, saudade do meu namorido (que está trabalhando)... Foi, também, a desculpa perfeita para tentar fazer o famoso "bolo na caneca".

A ideia surgiu porque queria fazer um presente para uma amiga e me lembrei desse bolo, mas eu tinha que testar antes para ver se dava certo (vai que não dá e eu fico sem o presente!). Então juntei, literalmente, a fome com a vontade de comer!

Fiz a receita abaixo e ficou muito legal! É prático, rápido, gostoso, suja pouca coisa! Só não fiz a calda porque queria primeiro ver como ficava a massa. Mas agora já sei que fica muito gostoso e, com certeza, para a minha amiga vou fazer com calda de chocolate ou ganache.

Ah, e ainda encontrei toda a explicação físico-químicas do bolo na caneca:

http://www.cienciaviva.pt/docs/EnigmaBoloCaneca.pdf

É bastante interessante! Vale a pena ler!

Bom, mas vamos ao que interessa!

Ingredientes:

1 ovo pequeno
4 colheres (sopa) de leite
3 colheres (sopa) de óleo
2 colheres (sopa) rasas de chocolate em pó
4 colheres (sopa) rasas de açúcar
4 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
1 colher (café) de fermento em pó

Modo de Preparo:
Coloque o ovo na caneca e bata bem com garfo.
Acrescente o óleo, o açúcar, o leite, o chocolate e bata mais.
Acrescente a farinha e o fermento e mexa delicadamente até incorporar.
Leve por 3 minutos no microondas na potência máxima.

Calda:

Ingredientes:
2 colheres (sopa) de leite
1 colher (chá) de manteiga
1 ou 2 colheres (sopa) rasas de açúcar
3 colheres (sopa) rasas de chocolate em pó

Modo de Preparo:
Misture tudo e coloque por 30 segundos no microondas na potência máxima
Coloque no bolo ainda quente.


O bolo passou no teste do palito: fica fofinho, um pouco esponjoso.


Acompanhamento perfeito para o livro que estou lendo no momento: Chocolat


Dicas Importantes:

* Dimensões desta caneca:
9,5 de coprimento (altura)
8,5 de diâmetro (largura da boca da caneca)
Capacidade de 300ml

* A colher (sopa) da farinha, do chocolate e do açúcar são rasas. Se colocar colher (sopa) fazendo morro, o bolo vai ficar duro.

* Se você deseja desenformar da caneca, unte uma outra caneca com margarina e farinha de trigo, coloque a massa e leve o bolo para assar.

Fonte: http://www.bemcomer.com.br/maurorebelo/2008/receita_06_02.htm

13 de jul. de 2010

Mimos: Violetas

Eu tinha esquecido de comprar flores para o meu aniversário, mas minha sogra se lembrou e me trouxe essas violetas.



Um mimo na taça de vinho!

Cestinhas de milho com mussarela

Essas cestinhas foram um sucesso no meu aniversário. Mais uma boa ideia do meu namorido. São rápidas, práticas, econômicas e supergostosas. Dá para servir de entrada ou de acompanhamento (hoje comemos com peixe). É uma versão mais fashion da tradicional humita, que é um prato de origem andina, típico do norte da Argentina, Peru, Bolívia, Chile e Equador. Consiste basicamente em uma pasta de milho, temperada com um pouco de óleo e servida nas folhas do milho finamente tostadas. Parece com a nossa pamonha. A diferença é que no caso da pamonha, o pacotinho é fervido e as folhas do milho não são tostadas.

A receita é fácil porque aqui em Buenos Aires já encontramos praticamente todos os ingredientes prontos e só faltaria misturar e montar as cestinhas. Para massa, usamos as tapas de empanadas, que são os discos para fazer os pastéis argentinos. Imagino que com a massa de pastel (o nosso pastel) deva funcionar também. E para o recheio, aqui podemos encontrar o milho verde (e o milho branco!) em grãos inteiros e já em forma de pasta, cremoso. Na falta de milho cremoso, o jeito é fazer um creme de milho (milho, leite, creme de leite etc.).

Por fim, a receita é assim: misturar uma lata de milho verde (grãos inteiros) com uma lata de milho verde cremoso, um ovo, sal e pimenta a gosto. Nas forminhas de muffins (é mais fácil do que fazer as cestinhas como eles ensinam na embalagem da empanada... ), forrar com os discos de empanadas, rechear com a mistura de milho e por um pedaço de queijo mussarela e levar ao forno até a massa ficar douradinha e o queijo derreter.

O resultado foi este:





11 de jul. de 2010

O Clube dos Chefs do Futuro

Minha amiga Vanessa me mandou umas fotos da sua pimpolha - Bia - fazendo das suas e eu lhe pedi permissão para publicar essas fotos no meu blog para inaugurar o clube dos "Chefs do Futuro" :) Porque é muito fofo ver criança fazendo lambança (de propósito para rimar!)

O menu de hoje é pizza e waffles:



Café da manhã do jeito que eu gosto: waffles com nutella! (Com doce de leite é bom também, Phil!)



Detalhe do banquinho.



Customized pizza! (Última moda nos EUA!)

9 de jul. de 2010

Muffins #2



PARABENS PARA MIM!!!!!!!!!

Definitivamente, eu AMO muffins!!! Este ano, para meu aniversário, decidi que não ia fazer torta, nem bolo. Fiz muffins! Vinte e quatro muffins dispostos em uma bandeja e alguns com umas flores ou estrelas de isopor para enfeitar. Usei a mesma receita de sempre, muffins tipo mármore, e eles saíram fofinhos e úmidos. Adorei essa ideia. É legal porque cada um pega o seu, não tem que ficar nessa de "quem corta o bolo", para quem é o primeiro pedaço etc. E, melhor de tudo, não tenho que lavar os pratos no final!

8 de jul. de 2010

Pasta de berinjela

Meu namorido AMA berinjela. Eu, particularmente, não sou muito amiga desse legume. Mas, aproveito que ele gosta para preparar várias comidinhas, cujo ingrediente principal é a berinjela, para ele.

Hoje fiz uma pastinha rápida para untar os sanduiches de amanhã, na minha festinha de niver. Simples, rápido e gostoso.

Comprei três berinjelas pequenas - podem ser duas grandes também - lavei bem, cortei o talo e a pontinha de baixo e depois as cortei ao meio no sentido longitudinal (deixar a casca). Pus num pirex e levei ao micro-ondas por 13 minutos. Leve a berinjela ao micro-ondas por 10 minutos ou até a polpa ficar macia. Com uma colher, retirei a polpa da berinjela e descartei a casca. Com o amassador de batatas, amassei bom!!! Amassei e misturei tudo e prontinho! Temos aí, uma pastinha de berinjela pronta para untar um pãozinho!!!

7 de jul. de 2010

Dip azul

Esse dip é rápido e muito fácil de fazer e salva na hora de servir algo mais elegante para uma entrada ou brunch.


Ingredientes:
100 g de queijo tipo Filadélfia
100 g de queijo azul (roquefort ou gorgonzola)
100 g de nozes picadinhas

Modo de fazer:

Em uma vasilha, misturar bem o queijo cremoso com o queijo azul até formar umapasta uniforme e lista. Acrescentar as nozes picadas e misturar mais uma vez e levar à geladeira. Tirar da geladeira meia hora antes de servir para ficar mais suave e menos firme.

fonte: http://www.tregar.com.ar/recetasimp.php?id=58

Tiramisu express!

Meu namorido e eu adoramos um tiramisu. Mas sempre que a gente queríamos comer, tínhamos que fazer uma receita inteira, porque não encontrávamos queijo mascapone fracionado e pequenas quantidades. Mas hoje nossos problemas acabaram! Encontrei no mercado um pote de 200g da marca Tregar. Como eu tinha um creme de leite dando sopa na geladeira, resolvi comprar o mascarpone para provar. Deu certinho para 4 porções!



Recapitulando:

Ingredientes (para 4 porções como a da foto):

200g de mascarpone
200g de creme de leite
2 ovos (gemas e claras separadas - claras batidas em neve)
75g de açúcar
1 pacotes de biscoito champagne (120g - usei mais ou menos a metade)
Essência de baunilha a gosto
Café bem forte e frio com um pouquinho de cognac ou licor suficientes para umidecer os biscoitos (*)
Chocolate ou cacau em pó

Modo de fazer:

Bater as duas gemas com o açúcar e a essência de baunilha. Depois acrescentar o queijo e misturar bem até se tornar uma massa lisa e homogênea. Acrescentar o creme de leite e mexer até que este se integre. Por fim, misturar as claras em neve, envolvendo-as com a mistura anterior.

Montagem:

Umidecer rapidamente os biscoitos na mistura de café com cognac. Dispô-los no pirex (no meu caso, no ramequin de 10cm de diâmetro). Cobrir com o creme e repetir a operação até terminar com o creme por cima. Polvilhar com o chocolate em pó. Levar à geladeira e só retirá-lo para servir.

(*) Enquanto escrevia essa receita, não pude deixar de pensar no trocadilho "molhar o biscoito" :)

Alfajorcitos de maicena 2

Ah, garota! Agora virei craque! Comprei o doce de leite certo (o repostero) e fiz de novo os alfarjores! Dessa vez, sim, eles ficaram lindos e não desmoronaram!


4 de jul. de 2010

Mousse de atum

Esse é um clássico da minha mãe. É muito fácil e prático, porque dá para fazer com antecedência e congelar. E para servir, basta descongelar algumas horas antes na geladeira.

Ingredientes:

1 lata de atum escorrida
2 colheres de sopa de suco de limão
1/2 xícara de maionese
1/2 cebola ralada
1 pote de creme de leite (250g)
1 colher de sopa de ketchup
1 pacote de gelatina sem sabor
1/2 xícara de água
Sal e pimenta a gosto
azeitonas ou picles picados (opcional)

Modo de fazer:

Dissolver a gelatina em meia xícara de água. Bater todos os outros ingredientes no liquificador (menos as azeitonas e o picles). Acrescentar a gelatina e bater de novo. Passar para os potinhos que serão usados para servir e levar à geladeira para ficar firme.

Um detalhe: no verão, não se recomenda deixar do lado fora da geladeira, porque começa a derreter.

Reciclando: pudim de pão

Em casa de químico, nada se perde, tudo se transforma. E uma das transformações mais gostosas é o pudim de pão! Minha mãe sempre faz quando sobra pão (isso ou rabanada... que ficar para a próxima). É superfácil e rápido de fazer.

Não tem foto porque o pessoal veio aqui em casa para ver o "chocolate" da Argentina e entre que se lamentava o triste resultado e se arrumava a sobremesa, comemos tudo e não tirei uma foto.

Ingredientes:

6-8 pães franceses dormidos, sem crosta e cortado em cubinhos
500 ml de leite morno
4 ovos inteiros batidos
150g de açúcar + 300g de açúcar para o caramelo
uvas passas (opcional)
essência de baunilha a gosto

Modo de fazer:

Esquentar o leite e derramá-lo sobre os pedacinhos de pão. Com um amassador de batata (ou um garfo), amassar bem até que o pão e o leite se transformem em um creme. Acrescentar os 4 ovos batidos, o açúcar, a baunilha e as passas. Misturar bem e reservar. Na forma onde feito o pudim, acrescentar 300g de açúcar e levá-la diretamente ao fogo para que o açúcar se derreta e fique queimadinho como caramelo. Espalhar com uma colher de madeira (não usar de metal para não cristalizar) por toda a forma e passar a massa para a forma. Levar ao forno pré-aquecido por 40 minutos ou até ficar douradinho. Para saber se está pronto, fazer o teste do palito: enfiar um palito no bolo, se sair limpo, é porque já está pronto.

Minha mãe faz com leite condensado e, por isso, não usa açúcar. Como aqui não é tão comum ter leite condensado em casa, fiz com leite e açúcar (como o pudim de leite).

1 de jul. de 2010

Mais maracujá! Amo muito tudo isso!



Gente,

Os argentinos começam a se render ao sabor e ao perfume da minha fruta preferida: o maracujá!

Sai ontem no jornal Clarín. Assim que eu conseguir o suco de maracujá, vou fazer essa marquise! Tenho que esperar quando meus pais vierem aqui para me visitar e trazer meu suco.

Enquanto isso, vou babando...

(reproduzido na íntegra)



“Algo ácido y muy perfumado, el fruto del maracuyá es una bendición para la repostería ”
29/06/10 Fresco y cortado al medio es delicioso. pero convertido en mousse, helado, salsa, mermelada o licuado es una fiesta para el paladar.
El maracuyá, una de las últimas adquisiciones del mundo gourmet, es tan apto para preparaciones saladas como dulces. También conocida como fruta de la pasión, parchita o, simplemente, pasionaria, es una planta de enredadera con cuna en las regiones subtropicales de América, más precisamente en el Amazonas. Su cultivo se debe, además del delicioso sabor de su fruto, a sus decorativas flores. Es nada menos que la flor nacional del Paraguay. Su nombre proviene del portugués y, a su vez, deriva de las palabras en guaraní “mberú kujá”, que significan “criadero de moscas”. La bautizaron así por la dulzura del néctar que desprende la fruta. Su otro nombre, el de flor de la pasión, dicen que se debe a que los conquistadores españoles creyeron ver en ella una corona de espinas y a sus tres pistilos, como representantes de los clavos de la cruz. Otra versión explica que los jesuitas en el siglo XVII la bautizaron “passio flora” (flor sufriendo), porque comparaban a la imagen de esta flor con la de Cristo sufriendo. En cuanto al fruto, en América y durante muchísimo tiempo, se lo comía silvestre. Los españoles lo descubrieron en Perú, en 1569. Se dice que fue un médico español, de apellido Monardes, quien lo llevo a Europa y escribió sobre el uso que le daban los indígenas al fruto. Pero cuando en el Viejo Mundo se comenzó a utilizar, en la cocina peruana ya era un ingrediente común, tanto que se dice que en realidad era con maracuyá con lo que se preparaba el primitivo cebiche, debido a su acidez.
Pero fue recién en el siglo XX cuando el maracuyá dejó de ser un fruto silvestre y comenzó a cultivarse para su explotación comercial. En la Argentina, se lo cultiva en varias provincias, en especial Misiones y Corrientes, de donde proviene buena parte de la pulpa que se vende en supermercados y casas de delicatessen.
El fruto de maracuyá es carnoso y jugoso. Está recubierto de una cáscara gruesa y la pulpa tiene una textura similar a la de la papaya, con más de 250 semillitas oscuras, que se comen. Estas se encuentran suspendidas en un líquido gelatinoso de color naranja o amarillo. Toda la fruta es muy sabrosa, algo ácida y muy perfumada. A la hora de comprar maracuyá, Gimena Lombardo, repostera de Jolie Bistro, recomienda elegir los frutos más pesados y con la piel arrugada, si es que se piensa consumir enseguida. En cambio, si la piel del maracuyá está lisa, aun le falta madurar. Para acelerar los tiempos, se puede envolver el fruto en papel de diario y dejarlo madurar a temperatura ambiente unos días. Y una vez que alcanza su punto justo se guarda en la heladera.
El fruto de maracuyá se puede consumir fresco, cortado al medio. O emplear en la preparación de mousse, helados, tortas, tragos, licuados, almíbares, salsas y mermeladas. En ese último caso, hay que poner las semillas en una gasita, por el alto contenido en pectina de las mismas, que hará que la mermelada tenga mejor punto. Para ir probando, Gimena propone estos tres deliciosos platos de repostería.

MARQUISE DE CHOCOLATE AMARGO Y MARACUYA

Cómo se hace
La base. Derretir 500 gramos de chocolate semiamargo con 60 gramos de manteca a bañomaría, mezclarlos y agregar 500 CC de crema de leche fría. Verter en un molde redondo de 22 cm de base con los bordes forrados en film o cubiertos de una tira de acetato. Llevar a la heladera 30 minutos o más
Hidratar 10 gramos de gelatina sin sabor en 50 CC de agua fría. Llevar unos segundos al fuego o microondas, mezclar y reservar
Hacer un merengue suizo, uniendo en un bol metálico 2 claras con 200 gramos de azúcar. Llevar al fuego en bañomaría y revolver hasta que los cristales del azúcar desaparezcan. Luego, batir con batidora eléctrica hasta que quede brilloso y con cuerpo
Colocar en un bol 200 CC de pulpa de maracuyá. Agregar la gelatina y mezclar. Agregar en dos partes el batido de clara, mezclar con movimientos envolventes
Batir 200 CC de crema de leche a medio punto (sin que llegue a chantillí) y mezclarla con la preparación de maracuyá. Verter en el molde, sobre la base de chocolate. Llevar a la heladera un mínimo de cuatro horas.

TARTA DE MARACUYA

Como se hace
La masa. Procesar 2 y 1/2 tazas de harina 0000, 1 cucharada de azúcar, 1/2 cucharadita de sal y 125 gramos de manteca. Agregar de a poco 2 o 3 cucharadas de agua fría, hasta formar un bollo. Reservar en la heladera 30 minutos. Retirar y forrar una tartera o tarteras individuales, Pinchar la masa y cocinar 20 minutos en horno precalentado. Dejar enfriar
El relleno. Batir a blanco 5 yemas con 100 gramos de azúcar impalpable. Agregar 110 CC de jugo o pulpa de maracuyá y la ralladura de 1/2 limón. Cocinar a bañomaría, revolviendo siempre hasta que espese, pero no debe hervir. Retirar del fuego y agregar 125 gramos de manteca fría, mezclar y dejar enfriar
Rellenar la tartas con la crema de maracuyá. Acompañar con crema batida y frutos rojos, o espolvorear con azúcar impalpable.

CUPCAKES DE CHOCOLATE Y MARACUYA

Cómo se hacen
La masa. Derretir a bañomaría 150 gramos de chocolate con 150 gramos de manteca. Batir 3 huevos con 250 gramos de azúcar. Mezclar ambas preparaciones y sumarle 130 gramos de harina 0000. Rellenar pirotines y cocinar en horno moderado fuerte (180°) 20 minutos
El relleno. Batir a blanco 5 yemas con 100 gramos de azúcar impalpable. Agregar 110 CC de jugo o pulpa de maracuyá. Cocinar a bañomaría, revolviendo hasta espesar; no debe hervir. Retirar y agregar 125 gramos de manteca fría, mezclar y enfriar
Armado. Con un cuchillo, hacer un orificio a cada cupcake y rellenar con la crema de maracuyá fría (se puede usar una manga de repostería). Luego, calentar 200 CC de crema de leche y verterla sobre 200 gramos de chocolate amargo picado. Mezclar y cubrir con esto los cupcake. Decorar con grajeas o confites de colores.



Fonte: http://www.clarin.com/ollas-sartenes/perfumado-fruto-maracuya-bendicion-reposteria_0_289771022.html

27 de jun. de 2010

Cozinha-laboratório #1

Ontem fiz alfajorcitos de maizena e vi que o papel-manteiga é uma mão na roda, porque a manteiga tinha acabado e não tinha como untar a forma. Ótima ideia. Porém... Fui tentar fazer a mesma coisa hoje com as pepitas e elas grudaram no raio do papel... Acho que é porque a massa das pepas já tem muita manteiga. Foi um desastre. Além disso, para piorar minha situação, o forno estava muito quente e a primeira fornada se queimou... Hoje eu não tava com a mão boa!

26 de jun. de 2010

Guacamole




Como disse em outras entrada, demorei para assimilar a ideia do abacate em um prato salgado. A primeira experiência (frustante) foi quando eu dividia um apartamento com uma colega alemã aqui em Buenos Aires. Ela, gentilmente, se ofereceu para preparar uma guacamole para mim. Detestei! Sei lá, muito esquisito. Fiquei um pouco traumatizada.

Depois de bastante tempo, uma de minhas cunhadas, nos convidou para comer comida mexicana e fez uma guacamole de entrada. Não podia fazer desfeita e acabei provando para agradar. Muito melhor! Ela pôs bastante limão, cebola bem cortadinha, uma pimentinha... Muito bom! Daí para frente, sempre que pedimos comida mexicana em casa, pedimos uma porção de guacamole.

Mais uma vez, eu tinha que gostar de algo engordativo, ne? Tá bom que adoro brócolis, pepino, abobrinhas, essas verduras tipo "A", segundo os nutricionistas. Aquelas que você pode comer à vontade que não tem problema. Mas eu tinha justo que ter uma quedinha pelo abacate?

Ingredientes:

1 abacate
1 tomate sem sementes picado
1 pimenta-dedo-de-moça picada
1/2 xícara (chá) de coentro picado
suco de 1 limão
sal a gosto

Modo de fazer:

Com uma faca, corte o abacate ao meio e retire o caroço. Com a ajuda de uma colher, retire a polpa e coloque numa tigela. Adicione todos os ingredientes picados à tigela com o abacate e misture bem. Tempere com o suco de limão e sal. Sirva a seguir.

Uma curiosidade: O nome "guacamole" tem origens indígenas: "guaca" significa testículo (da forma do fruto) e "mole" é um nome genérico para "molho", embora o verdadeiro mole seja totalmente diferente, levando na sua composição chocolate. (Wikipedia)

Fonte: http://panelinha.ig.com.br/site_novo/receita/receita.php?id=398

Müsli

Originalmente, esta é uma receita suíça. Mas hoje em dia, se encontra em qualquer lugar, sobretudo nos Estados Unidos.

Aviso que ainda não experimentei esta receita, mas está na minha listinha. Estou reproduzindo no site Panelinha.

Ingredientes:

½ xícara (chá) de aveia, em flocos
½ xícara (chá) de flocos de trigo
¼ xícara (chá) de gérmen de trigo, tostado
¼ xícara (chá) de uvas-passa
½ xícara (chá) de frutas secas (maçã, damasco, pêra, banana, etc.)
½ xícara (chá) de castanhas, de sua preferência
2 colheres (sopa) de leite, em pó
3 colheres (sopa) de açúcar

Modo de fazer:

Separe todos os ingredientes pedidos na receita. Pique as frutas secas em cubos pequenos. Coloque todos os ingredientes num recipiente e misture bem. Coloque num recipiente com tampa, de preferência que feche hermeticamente. Sirva com sorvetes, leite, sobremesas, etc.

Fonte: http://panelinha.ig.com.br/receita.phtml?cod_rec=1378

Granola caseira

Aviso que ainda não experimentei esta receita. Estou apenas reproduzindo do site Panelinha, meu preferido, minha referência sempre! Esta receita está na minha lista de "to do".

Ingredientes:

½ xícara (chá) de castanha de caju
½ xícara (chá) de açúcar, mascavo
½ xícara (chá) de mel
2 xícaras (chá) de aveia, inteira
1 ¼ xícara (chá) de farelo de trigo
70 g de frutas secas (maçã, pera, uva passa, etc)
½ xícara (chá) de água
¾ xícara (chá) de coco seco, ralado

Modo de fazer:

Ligue o forno em temperatura baixa (150 graus). Comece cortando as frutas secas em pequenos pedaços. Coloque a castanha de caju sobre uma tábua e pique em pequenos pedaços com uma faca bem afiada. Coloque a água e o mel num recipiente. Mexa com uma colher até que o mel fique totalmente dissolvido. Coloque todos os ingredientes num recipiente grande e misture muito bem com uma colher de pau. Coloque o preparado dentro de uma assadeira grande e leve ao forno pré-aquecido por 40 minutos ou até que toda a água tenha evaporado. Retire a granola do forno, quando estiver bem sequinha, e espere esfriar. Guarde em potes com tampa e mantenha em local seco e arejado.

Fonte: http://panelinha.ig.com.br/receita.phtml?cod_rec=842

25 de jun. de 2010

Empanadas de carne - o clássico argentino!


Ah, Argentina... Terra do tango, do vinho, da parrilla e da empanada!

EXISTE CULINÁRIA ARGENTINA ALÉM DE CHURRASCO Quando falam em cozinha argentina, lembro imediatamente de churrascos, parrilladas, bifes de chorizo, ojo de bife e aí me dá vontade de dar um pulo até Buenos Aires. E das melhores carnes do mundo, pura tentação. Mas não é a única da culinária local. Em Mendoza, por exemplo, terra dos melhores vinhos Malbec do planeta, aprendi a curtir empanadas. E que existem muitas delas, a chilena, a uruguaia e mesmo a argentina que, dependendo da região, muda suas características. As mendocinas, como chamam por lá, são as mais conceituadas. São recheadas de carne de porco picadinha e temperadas com cominho, páprica, pimenta em pó, passas... É justamente essa que o fascículo de Sabores do Mundo de amanhã ensina a fazer. (Luciana Fróes, Jornal O GLOBO, 9 de setembro de 2006, pág. 24)

Aqui em casa, o rei da empanada é meu namorido. Toda festinha, reunião, ajuntamento de gente tem que ter empanada. Ele faz de frango, de roquefort com aipo e muzzarella, de acelga com molhor branco... Mas a melhor mesmo é a de carne. A minha sogra faz a massa para a empanada que, segundo ela, é superfácil. Mas, mais fácil ainda!, é comprar a massa pronta no mercado, já que temos aqui uma infinidade de marcas, tamanhos, tipos (folhada, simples, light). Então, a estrela é mesmo o recheio.

Para um pacote de 20 empanadas convencionais, usamos 1/2 kg de carne moída, a mesma quantidade de cebola picadinha, um pouco de molho de tomate, sal e pimenta a gosto. Primeiro, refogamos a cebola. Depois, acrescentamos a carne moída e deixamos cozinhar, mexendo sempre para não secar e queimar o fundo da panela. A cebola larga água e isso faz com que o recheio fique úmido. Em seguida, acrescentamos um pouco de molho de tomate, sal e pimenta a gosto. Também é legal pôr páprica, dá um gostinho mais picante ao recheio. Quando o recheio esfriar, rechear a empanada e fazer o "repulgue", que são as dobrinhas da empanada. Meu namorido faz as dobrinhas perfeitas (as minhas saem tronchas...). Pincelar com uma gema, levar ao forno e listo!

Viva la pepa! (Biscoitinho de goiabada)

Uma das coisas que mais me encantan no estudo de idiomas estrangeiros é aprender sobre o uso de expressões idiomáticas. A verdade é que, por mais que uma pessoa estude num cursinho, só mesmo usando o idioma é que se aprende o momento certo de aplicar uma expressão.

Morando em Buenos Aires, pude aprender várias expressões que o portenha usa no seu dia a dia. O portenho tem uma característica interessante que é o uso do lunfardo, que são as gírias próprias daqui, em sua maioria relacionadas com o tango e a imigração italiana, tão marcantes nesse povo. Há também algumas expressões usadas aqui que são ouvidas em outros países de língua espanhola.

Tudo isso para quê? Para explicar o significado do título dessa entrada: "viva la pepa". Essa expressão significa "vale tudo". Ouvi essa expressão noutro dia no meu escritório: o chefe saiu e uma coega disse "ahora, viva la pepa!". Ou seja, "oba oba"!

E o que essa expressão tem a ver com os biscoitinhos de goiabada? Aqui em Buenos Aires, esses biscoitinhos que meu avô (português) fazia quando meus irmãos e eu éramos pequenos são chamados de "pepas". Não sei porquê. Nas padarias, podemos pedir "pepas" ou "pepitas" e todo mundo entende. À diferença da receita do meu avô, aqui eles não usam a goiabada, mas a marmelada (dulce de membrillo) que, na minha opinião, é mais doce e enjoativo. Mas quem não tem cão, caça com gato... A marmelada parece que derrete menos que a goiabada. Meu namorido meu passou o "pulo do gato" (eu e as expressões...): a mãe dele, quando prepara o recheio da pasta frola (que um dia vou tentar fazer...), ela amassa a marmelada com um garfo e mistura com um pouquinho de água. Numa das receitas que vi de pasta frola, a marmelada era amassada com suco de laranja. Acho que deve ficar gostoso também. Fica para a próxima vez.

Finalmente, a receita. E viva la pepa!

Ah, como a receita era do meu avô e ele passou para a minha mãe - que emocionante! - conseguir arrancar da minha mãe as medidas exatas dos ingredientes foi complicado... É tudo na base do "olhômetro". Tudo medido em "xícaras" ou "colheres" e o modo de fazer é um idioma só dela :) Enfim, como tradutora, "traduzi" a receita da minha mãe para medidas exatas. Deu certo.

Ingredientes:

2 xícaras bem cheias de farinha de trigo (250g)
3 colheres de sopa bem cheias de margarina (200g)
3 colheres bem cheias de açúcar (100g - Usei açúcar cristal, que é o açúcar do dia a dia. Minha mãe usa açúcar refinado)
Essência de baunilha a gosto (Como a minha tinha acabado, usei essência de amêndoas)
150g de goiabada / marmelada ou outro tipo de doce (geleia ou compota)

Modo de fazer:

Pôr todos os ingredientes em uma tigela grande e misturar com as pontas dos dedos até formar uma massa lisa, que solta da mão (demora um pouquinho, mas vai amassando). Fazer bolinhas, aplaná-las e fazer um buraquinho no pôr o doce (que pode ser cortado em cubinhos, amassado com um pouquinho de água ou suco de laranja ou em colheradas, se estiver usando geleia).
Ordená-las na assadeira - não precisa untar, nem enfarinhar -, com bastante espaço entre uma e outra, e levar ao forno pré-aquecido por 10 minutos ou até que a parte de baixo já esteja bem douradinha. Cuidado porque, às vezes, a parte de cima está aind branquinha, mas já começa a queimar embaixo. Se der para subir a grada do forno, melhor, assim o contato do fogo com a assadeira é um pouco menor e o fundo não fica queimado.
Essa massa rendeu 30 "pepas" de tamanho médio (do tamanho de um biscoito recheado).


Caldinho de feijão


Em época de Copa do Mundo, eu - e todos os brasileiros - fico mais patriota. Sobretudo, morando longe. Pior ainda, quando eu penso que feijão é "comida de festa"! Quando faço feijão aqui em casa, praticamente tenho que comer sozinha. Meu namorido só como se for "feijão tropeiro". Me resta, então, congelar uma parte e comer feijão a semana toda.

Hoje resolvi comer caldinho de feijão (mais comfort food!!). Na verdade, é uma versão minha, bem simples e rápida: depois de cozinhar o feijão, separo a parte que quero usar para o caldinho. Refogo cebola, alho e cebolinha e reservo. Processo o feijão no liquidificador, até ficarum caldo grossinho, misturo com o refogado e sirvo numas xícarazinhas coloridas que comprei para a vez que servi de entrada no meu aniversário. Por cima, um fiozinho de um bom azeite de oliva e pimenta moída na hora.

Feijão para dar força para o Brasil!

Ah, uma história engraçada: no meu aniversário do ano passado, resolvi que ia fazer comida brasileira para todos os argentinos (isto é, a família do meu namorido) que vieram aqui em casa para festejar comigo. Vieram também algumas amigas brasileiras. Comprei então umas xícaras de cafezinho supercoloridas para servir de entrada. Meu namorido não botou muita fé no negócio, dizendo que os argentinos não iam comer o feijão. Comprei, então, apenas 8 xícaras, suficientes para os convidados brasileiros. Desnecessário dizer que TODOS os argentinos quiseram provar o tal do caldinho e faltou xícara para todo mundo!

13 de jun. de 2010

Escondidinho de frango


Essa vai para minha amiga Day, que tá na Alemanha e não aguenta mais comer salsicha com batatas!

O escondidinho de frango é uma variação e/ou adaptação do meu escondidinho preferido - o tradicional de carne seca com aipim e requeijão - aos ingredientes que consigo aqui em Buenos Aires. Desta vez, quem fez foi meu namorido. Mas vale dizer que a autoria intelectual é minha, porque da primeira vez quem fez fui eu e agora ele quis fazer para surpreender uns amigos argentinos que vinham jantar aqui em casa.

Ingredientes (12 porções):

1 frango inteiro (+/- 2kg) desfiado
1 kg de batata cozida para purê
1 pote de cream cheese
2-3 cebolas grandes (depende do gosto do freguês)
Purê de tomate a gosto
Sal e pimenta a gosto
Azeite a gosto
Queijo ralado quantidade necessária

Modo de fazer:

Cortar o frango (tarefa que designo ao açougueiro... Quando vou ao açougue comprar, já peço para ele cortar em 8 partes para ficar mais fácil de cozinhar). Tirar a pele, limpar bem e pôr em uma panela com um pouco de água (2-3 copos) e um caldinho de verduras ou de galinha para cozinhar. Enquanto isso, cozinhar as batatas com água e sal. Depois de bem cozido, desfiá-lo todo e reservar. Cortar a cebola em cubinhos e refogá-la com azeite. Quando estiver bem transparente, acrescentar o frango desfiado, o purê de tomate, o sal e a pimenta a gosto. Enquanto o frango vai tomando o gosto do refogado, fazer o purê de batata conforme o gosto do freguês (aqui em casa, usamos um pouco de manteiga, um pouquinho de leite morno, sal e noz moscada). Para montar o prato: em um ramequin refratário, pôr uma colherada generosa do frango refogado, seguida de uma colher de cream cheese - tentar espalhar bem - purê de batata suficiente para "esconder"o recheio e queijo ralado para cobrir tudo. Levar ao forno pré-aquecido por alguns minutos para derreter o queijo.
Para quem tem a sorte de ter carne-seca, aipim e requeijão em casa, as medidas são as mesmas. A única diferença é que não precisa temperar a carne-seca na hora de refogar (tem que dessalgá-la antes também!!).
Fizemos 4 grandes, como esse da foto, e 4 pequenos. Se tivéssemos usado somente os ramequins pequenos, faríamos 12 unidades.

10 de jun. de 2010

Você tem fome de quê? (#8)

Encontrei esse livro por acaso, quando passava uma tarde namorando os livros de uma das tantas livrarias que visitei nos EUA. Na verdade, vi o filme (que fofo!), mas já tem tanto tempo e naquela época eu não dava muita bola para cozinha, nem se o filme era baseado num livro, coisas do gênero. Foi uma boa surpresa encontrar esse livro. Comecei a lê-lo na viagem, mas não continuei porque já tinha começado outro ("Incidente em Antares", do Érico Veríssimo, porque quem estou apaixonada! rsrs). Assim que eu terminar o do Veríssimo, começo esse. E agora tenho que ver outra vez o filme!

Abaixo segue uma resenha que encontrei sobre o livro:

Vianne e Anouk Rocher chegam a Lansquenet-sur-tannes na terça-feira de Carnaval e logo se apaixonam pelo encanto e magia daquela pequena aldeia junto ao rio.
Completamente enfeitiçadas resolvem ficar e alugam uma casa sobre uma antiga padaria onde resolvem montar um negócio, uma chocolotaria com o nome de “La Célest Praline”, com a esperança de assim assentarem após uma vida inteira de viagens.
Mas, apesar da sua alegria e simpatia, não são bem recebidas pelos habitantes, pois estes guiados pela tirania de um jovem padre e não vêem com bons olhos a chegada destas forasteiras e do seu negócio guloso.
A pouco e pouco, Vienne e a sua filha vão ganhando a simpatia de alguns moradores, (o que não agrada nada ao padre que se mostra cada vez mais contra a sua presença na aldeia), e resolvem organizar um festival de chocolate a realizar na Páscoa com a ajuda das crianças. A chegada desta pequena família veio trazer mudanças, pois a sua maneira de viver e alegria, deu uma nova força de vontade às pessoas que sempre tinham vivido da acordo com os desejos do padre, um homem que apesar de respeitado e temido. Era triste e com falta de amor que escondia um passado negro.
Entretanto, Vienne começou a ter cada vez mais movimento na sua chocolotaria e o seu jeito para adivinhar os gostos dos clientes, (qualidade herdada da sua mãe), intrigava cada vez mais as pessoas.
Algum tempo após a sua chegada, Vienne já tinha muitos amigos, entre eles Armande, a quem ajudou a se relacionar com o seu neto com quem nunca podia falar, e Joséphine, uma mulher que sofria de violência por parte do marido e que com a sua ajuda ganhara coragem para fugir e se defender. Vienne era uma mulher muito espontânea e independente, o que afetava cada vez mais o padre, que a considerava uma má influência para todos e que pretendia que esta fosse embora para que pudesse voltar a ter influência sobre todos. Odiada por uns, mas amada e respeitada por outros, Vienne mudou a vida da pequena Lansquenet-sur-tannes e dos seus habitantes. Após a morte de Armande e a fuga do padre, Franas Reynaud devido ao fracasso da sua tentativa de arruinar o grande festival de chocolate da aldeia, Vienne pondera partir de novo. Mas, desta vez, sem medos nem inseguranças, com a certeza de ter uma nova vida a ser gerada dentro de si, fruto de uma noite de prazer com um dos ciganos que visitara e resolvera ficar na pequena Lansquenet-sur-tannes e que, apesar de nunca vir a saber que era pai, tinha uma grande importância para Vienne. Após a sua chegada, acompanhada pela sua pequena Anouk. Vienne ganhara um novo ânimo e força de vontade. Sentia-se preparada para voltar a partir em busca do desconhecido, pois sabia que tinha sido importante para muitas pessoas e para uma pequena aldeia à beira-rio perdida em França, onde sabia poder voltar sempre que a saudade apertasse, pois podia considerar esse lugar como a sua casa e das suas filhas, onde ia ser sempre bem recebida. Tudo o que ela sempre quisera desde pequena quando percorria o mundo com a sua mãe.

Quiche de espinafre com ricota

Acabamos de voltar dos EUA e, por isso, estive um pouco afastada do blog. Por isso e porque não levei meu computador na viagem. Agora, tenho que correr atrás do "prejuízo".

Nessa viagem, pude comer o café da manhã ds meus sonhos: muffins, scones, cookies, suco de cranberries, sucrilhos com leite, bagel com cream cheese e geleia de morango... Estava mais feliz do que pinto no lixo! Uma das coisas que comemos dessa vez no café da manhã foi uma quiche de espinafre com queijo maravilhosa. A massa se esfarelava do jeito que tem de ser.

Para minha alegria, depois que chegamos, meu namorido me pediu para fazer uma dessas "igual a que comemos no hotel". Bom, tentei. Na verdade, já tinha feito outra vez essa receita do Panelinha, mas com recheio de alho-poró (a receita original era de alho-poró e alecrim, mas não gosto muito do último, de modo que ficamos apenas com o primeiro). A receita original é esta aqui (http://panelinha.ig.com.br/site_novo/receita/receita.php?id=279). Desta vez, como ele queria de espinafre (e eu tinha um pouco de ricota dando sopa na minha geladeira), usei a mesma base e modifiquei o recheio.

Ingredientes (massa):

2 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo
100 g / 1/2 tablete de manteiga
1 ovo
1/2 colher (chá) de sal
2 colheres (sopa) de água fria

Modo de Preparo

Numa tigela, adicione todos os ingredientes e misture bem com as mãos até obter uma massa homogênea. Modele uma bola com a massa.
Forre o fundo e as laterais de uma fôrma de fundo removível (20 cm de diâmetro) com a massa. Para abrir a massa, use as mãos em vez do rolo.
Leve a fôrma forrada com a massa à geladeira e comece a preparar o recheio.


Ingredientes (recheio):

300g de espinafre cozido e picado (usei o congelado porque não estava com muita vontade de lavar e limpar o espinafre fresco e a diferença de preço não era tanta...)
1 cebola média
3 ovos
300g de ricota
200ml de creme de leite
Sal e pimenta a gosto
Queijo parmesão ralado quantidade suficiente

Modo de fazer:

Refogar a cebola picada no azeite e, quando estiverem transparentes, acrescentar o espinafre. Misturar o espinafre e a cebola com os ovos, a ricota e o creme de leite e temperar a gosto. Transferir o recheio para a fôrma e cobri-lo com bastante queijo ralado para gratinar. Levar ao forno por aprox. 30-40 minutos ou até a massa estar dourada e o queijo gratinado.

Comfort food

Taí uma expressão legal: "comfort food", uma comida para confortar. Segundo a definição da Wikipedia, é aquela comida familiar, caseira, com um quê de nostálgica. Define a comida que traz algum tipo de conforto, sensação de bem-estar ou satisfação fácil, seja por ser um prato morno e que satisfaça ou, basicamente, um doce ou uma sobremesa. O importante é ter uma referência nostálgica para uma pessoa ou uma cultura. (http://en.wikipedia.org/wiki/Comfort_food)

Nessa entrada, havia alguns exemplos de "comfort food" de diversos países e, para o Brasil, não podiam deixar de estar o querido arroz com feijão (que saudade!) e o caldinho de feijão (que fiz noutro dia aqui em casa), entre outros. Para a Argentina, estavam as empanadas (a propósito, acabo de comer duas de frango que meu namorido fez...). Para os EUA, estão todas essas comidinhas: muffins, brownies, blondies, cookies, scones, etc.

29 de abr. de 2010

Maracujá


Se alguém me pergunta qual é a minha fruta favorita, a resposta é fácil: maracujá. Em todas as formas de expressão: sorvete, mousse, Nhá Benta, suco, picolé, geleia, bolo, caipirinha... Até mesmo para cremes (o da Natura é uma maravilha e, depois que mostrei para minhas colegas argentinas no escritório, não querem outra coisa).

O mais legal é que, além de ser uma fruta gostasa e perfumada, descobriram um novo benefício.

Veja na íntegra o artigo da revista Boa Forma:

Benefícios do maracujá

Ela chegou no mercado com a fama de ter o poder de baixar as taxas de açúcar no sangue, o que é ótimo para quem tem diabetes. Mas, aos poucos, a farinha feita com a casca do maracujá também se revelou um excelente bloqueador de gordura. Ou seja, impede que o organismo absorva parte desse nutriente presente nos alimentos. Daí faz você perder peso.

A substância responsável pelo poder emagrecedor é a pectina, encontrada em grande quantidade na parte branca da casca da fruta. A farinha não fica atrás: tem 20% dessa fibra, segundo estudo feito pelo químico e pesquisador Armando Sabaa Srur, da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “No estômago, a pectina se transforma numa espécie de gel não digerível, provocando sensação de saciedade”, explica a médica e nutróloga Daniela Hueb. Com isso, você se sente bem alimentada com uma porção menor de comida. A pectina também reduz a velocidade com que o açúcar entra no sangue – quanto mais lento esse processo, mais a fome demora para voltar a dar sinal.

Menos toxinas

Outra boa notícia: a fibra presente na farinha de maracujá promove uma faxina no organismo. Ela ajuda a eliminar as toxinas, que, acumuladas, prejudicam o funcionamento dos órgãos e, com isso, desequilibram o metabolismo – o que faz sua dieta emperrar. Só que para facilitar a ação desintoxicante da pectina, é importante beber mais água, no mínimo 2 litros por dia.

Nutrientes extras

A farinha de maracujá é fonte de várias vitaminas e minerais.

• Niacina (vitamina B3): atua na produção de hormônios, melhora a ansiedade, ajuda no crescimento das crianças e protege as paredes do estômago.

• Ferro: previne anemia e aumenta o pique.

• Cálcio: favorece a contração muscular, fortalece ossos e dentes.

• Fósforo: também deixa os ossos fortes, além de melhorar a memória, a oxigenação das células e a circulação.

Saiba como usar a fruta a seu favor

O consumo da farinha tem de ser diário: uma vez ou outra não é suficiente para surtir efeito. Por isso, varie o modo de acrescentá-la no cardápio. Pode ser no suco, no iogurte, na salada, na sopa. O ideal, porém, é consumir uma colher de sopa (10 gramas, 47 calorias) antes das três principais refeições. Mas a nutricionista Anita Sacks, da Universidade Federal de São Paulo, avisa: “Não adianta usar a farinha de maracujá e abusar da gordura e do açúcar”. Portanto, aproveite para cortar alguns excessos à mesa e faça algum tipo de atividade física (vale até uma caminhada de 30 minutos pelo bairro dia sim, dia não). Vai experimentar? Conte para a gente o resultado!

Faça em casa

Existem várias opções de farinha da casca do maracujá feitas por laboratórios farmacêuticos, à venda em farmácias e lojas de produtos naturais. Não compre o produto em saquinhos sem identificação, barracas de rua ou feiras livres. Se preferir, pode preparar a farinha em casa. Use, de preferência, maracujá orgânico – sem agrotóxico. Veja como fazer.

• Lave e mergulhe seis maracujás por 20 minutos numa mistura de água com bicarbonato de sódio (1 colher de sopa por litro) ou vinagre. Volte a passá-los em água corrente.

• Corte-os ao meio, retire a polpa e guarde para fazer suco.

• Corte a casca em tirinhas, ponha numa assadeira e asse em forno médio por cerca de 30 minutos ou até que fiquem sequinhas. Espere esfriar.

• Bata no liquidificador (ou passe no processador) até obter uma farinha.

• Passe pela peneira e guarde num recipiente limpo e tampado.


Fonte: http://boaforma.abril.com.br/dieta/aliados-da-dieta/maracuja-bloqueador-natural-gordura-488978.shtml

27 de abr. de 2010

Mimos: Pastelería

Ai, quando vi isso eu amei! É muito fofo! Comprei uma "torta" para enfeitar nosso banheiro. (Quando eu tiver mais espaço no banheiro vou comprar outro!)

LA PASTELERIA DE CLAUDIA ADORNO / TOALLAS

Fonte:
http://www.claudiaadorno.com/producto.php?c=83&s=86#

24 de abr. de 2010

Começar bem o dia

Sou uma "morning person": gosto de acordar (relativamente) cedo, tomar um bom café da manhã e poder desfrutar de todo o meu dia. Recentemente, descobri uma coisa que faz o meu dia começar melhor ainda: um exfoliante de maracujá da Natura.

Já disse aqui que o maracujá é minha fruta preferida - suco, sorvete, bolo, cocada, caipirinha, tudo mesmo! E quando descobri que podia ter aquele cheirinho em mim por mais tempo, fiquei doida! Já tinha experimentado o sabonete exfoliante de maracujá da Boticário, mas aqui em Buenos Aires não temos essa marca. Foi então que comprei Natura. E amei! Comprei também o hidratante de mãos, que hidratam profuntamente, sem deixar a mão oleosa (além do aroma marcante dessa fruta). É um sucesso entre minhas colegas de escritório.

Recomendo! É muito bom nos dar esse tipo de "treat", afinal, trabalhamos a semana toda e merecemos começar bem nosso dia de descanso.




19 de abr. de 2010

Manjar de coco

Adoro! É fácil de fazer, é bonitinho e não é um doce enjoativo. O mais legal é que dá para completar com uma calda de geleia de sua preferência - se você não tiver ameixa em calda.

Como aqui em casa somos só meu namorido e eu, eu faço metade da receita. Da primeira vez que eu fiz, deu para fazer seis forminhas de furo no meio. Elas ficaram bem cheiinhas. Depois, fiz
umas menos cheias e consegui fazer dez porções.

Ingredientes (para o manjar):

400ml de leite de coco

3 xícaras de leite
5 colheres (sopa) de açúcar
5 colheres (sopa) de amido de milho (maisena)
oleo para untar as forminhas ou a forma grande

Modo de preparo:

Numa panela grande, jutar todos os ingredientes e misturar bem com uma colher até dissolver bem o amido de milho (maisena). Levar a panela a fogo médio, mexendo sempre. Quando a msitura ferver, deixe cozinhar por mais 5 min. sem parar de mexer. Desligar o fogo. Untar uma forma de pudim ou forminhas individuais com o óleo. Em seguida, transferir o creme da panela para a forma. Deixar esfriar. Enquanto o manjar esfria, fazer a calda. Quando o manjar estiver completamente frio, levá-lo à geledeira por duas horas.

Ingredientes (para a calda de ameixas):

150g de ameixas secas
1/2 xícara de água
1/2 xícara de açúcar

Modo de preparo:

Numa panela pequena, juntar as ameixas, a água e o açúcar e leve ao fogo baixo. Deixar cozinhar por 10 min. ou até que a calda fique em ponto fio. Desligar o fogo e deixar a calda esfriar.

Montagem:

Retirar o manjar da geladeira. Para desmontá-lo, passar uma faquinha de ponta arredondada nas laterias da forma. Em seguida, colocar um prato sobre a forma e virá-la de uma vez. Com a ajuda de uma colher, decorar com as ameixas e distribuir a calda sober o manjar. Servir gelado.


Torta mousse de maracujá


Encontrei essa receita no site da Nestlé. Quando comecei a namorar meu namorido, na primeira vez que saímos juntos, ele me levou a uma sorveteria Freddo e lá eles tinham sorvete de maracujá. Óbvio que pedi esse sem pensar duas vezes. Foi aí que ele conheceu o maracujá (e nessa noite, conheceu também o pão de queijo, porque fomos ao cinema e compramos pão de queijo, em vez da tradicional pipoca). A partir daí, ele virou fã do maracujá e no seu primeiro aniversário que passamos juntos, fiz para ele essa torta mousse.

Me lembro que quando fiz a primeira vez, era uma dessas receitas que vêm no rótulo de um produto (não me lembro se era no do suco ou no do leite condensado). O fato é que eu não tinha mais a receite e, procurando na Internet, encontrei essa no site da Nestlé.

Não fiz exatamente como dizia lá, porque não queria calda de maracujá que não fosse a da fruta real, com as sementinhas. Aí, quando faço mousse ou torta mousse, uso lascas de chocolate meio-amargo para contrastar com o amarelo e com a acidez da fruta. Para mim é a melhor combinação do mundo. Também uso biscoito de chocolate (tipo biscoito Maria de chocolate). Acho que fica mais gostoso. Ah, e na última vez que fiz, tinha um pouco de creme de leite dando sopa da minha geladeira e acabei usando no mousse. Enfim, uma rapsódia sobre o mesmo tema.

Ingredientes (para a massa):

1 pacote de biscoito Maria (pode ser de baunilha ou de chocolate) *
100g de manteira sem sal
1/2 colher de chá de essência de baunilha

* Quando eu faço na forma desmontável média, uso um pacote. Quando uso a forma grande, tem de ser um pacote e meio.

Ingredientes (para o recheio):

1 envelope de gelatina em pó sem sabor (12 g)
1 lata de leite condensado
a mesma medida da lata de suco de maracujá concentrado
2 claras

Modo de fazer:

Bata, aos poucos, no liquificador os biscoitos até obter uma farofa fina. Coloque-a em uma tigela, junte a manteiga e a essência de baunilha e misture até obter uma massa homogênea. Forre o fundo e as laterais de uma forma média de aro removível com a massa de biscoito e reserve. Junte seis colheres (sopa) de água fria à gelatina em pó e level ao fogo em banho-maria até dissolvê-la. Bata no liquidificador, o leite condensado, o suco de maracujá, a geletina e reserve. Bata as claras em neve e misture-as delicadamente ao creme de maracujá. Coloque a mousse sobre a massa de torta e leve à geladeira por cerca de uma hora. Antes de servir, cubra a mousse com lascas de chocolate meio-amargo (se não tiver, granulado também faz um efeito legal).

Fonte: http://www.nestle.com.br/site/cozinha/receitas/torta_mousse_de_maracuja.aspx

15 de abr. de 2010

Brigadeiro

Depois de 30 anos, por fim!, aprendi a fazer brigadeiro! Queria porque queria comer no meu aniversário *amanhã* e tive que aprender a fazer da noite para o dia - literalmente!

Todos dizem que é uma besteira, mas a primeira vez que eu fiz ficou mais ou menos. Mas acho que dessa vez ficou melhor. Acho que o dado importante foi o tempo de cocção (porque isso de "até soltar do fundo da panela" é muito abstrato para mim...).

Minha amiga Day me pediu para fazer a receita, tirar foto do passo a passo e passar para o inglês, assim ela pode ensinar a seus colegas alemães... Vai ficar para a próxima, porque to correndo contra o tempo para fazer tudo para o almoço de amanhã!!

Esta receita eu consegui no site da Nestlé.

Ingredientes:

1 lata de leite condensado
3 colheres (sopa) de chocolate em pó
1 colher (sopa) de manteiga
1 xícara (chá) de chocolate granulado
manteiga para untar

Modo de fazer:

Em uma panela, coloque o leite condensado, o chocolate em pó e a manteiga. Misture bem e leve ao fogo baixo, mexendo sempre até desprender do fundo da panela (cerca de 10 minutos). Retire do fogo, passe para um prato untado com manteiga e deixe esfriar. Enrole em bolinhas e passe pelo chocolate granulado. Coloque em forminhas de papel.

Dicas:
Recheie o brigadeiro com cerejas: Usando um vidro de cerejas(50g), abra porções da massa na palma da mão, coloque meia cereja no meio e enrole. Passe pelo chocolate granulado e coloque em forminhas de papel.

Congelamento: Se desejar, congele os docinhos já prontos, embalados e etiquetados, em freezer ou duplex por até 3 meses. Para descongelar, deixe os docinhos por cerca de 1 hora em temperatura ambiente. Não abra a embalagem durante este período para evitar que os docinhos suem e molhem as forminhas.

Microondas: Em um recipiente refratário com bordas altas, misture o leite condensado, o chocolate em pó e a manteiga. Leve ao microondas por cerca de 3 minutos na potência alta. Deixe por mais 4 minutos na potência média alta. Retire do microondas, misture muito bem e passe para um prato untado com manteiga. É importante que o recipiente refratário tenha bordas altas para que, durante a fervura, não escorra no forno.

Crepes

A-do-ro! Crepe fininho recheado de pêras ou maçãs morninhas com calda de chocolate... Ai, meu Deus...

O legal do crepe é que, como é a mesma coisa que a panqueca, dá para fazer um montão com uma massa e comer com recheio salgado ou com recheio doce. Dá até para fazer um "rodízio de crepes": vários recheios, várias caldas, confetti, sorvete... Só de pensar já me dá água na boca (e já começo a engordar!).

Essa receita de panqueca/crepe foi tirada de uma revista Cláudia de julho de 1993. É a mesma receita que a minha mãe usa (e ela faz uns crepes de queijo maravilhosos!).

Ingredientes (para a massa):

4 ovos
1 xícara de farinha de trigo
1/2 colher (chá) de sal
1 xícara de leite
1 xícara de água
1 colher (sopa) de manteiga derretida

Modo de preparo:

Numa tigela, bata os ovos com um batedor de mão até espumarem. Junte a farinha com o sal e bata mais até ficar uma mistura lisa. Junte aos poucos o leite misturado na água e a manteiga derretida. Misture bem até formar uma massa uniforme e lisa. Leve para gelar coberta por 30 min. Retire de geladeira e misture bem. Aqueça uma panquequeira antiaderente média e pincele com manteiga ou spray vegetal. Coloque meia concha de massa na frigideira e gire-a para que a massa se espalhe bem e a panqueca fique fininha. Frite as panquecas até dourarem ligeiramente. Vire-as com a ajuda de uma espátula ou com a ponta dos dedos. Deixe dourar do outro lado.

A receita original diz que dá para fazer 25 panquecas... Nunca consegui. Acho que é porque mesmo sendo bastante fininha para o meu gosto, ainda dá para fazer mais fina e a massa rende mais.

Uma dica legal é que dá para congelar as panquecas, com ou sem recheio. Para congelar sem recheio, é importante pôr uma papel ou filme de PVC entre uma e outra. No final, embrulhar com plástico ou papel-alumínio.

Para o recheio de maçã ou pêra:

Maçãs ou pêras cortadas em cubinhos na quantidade necessária (não costumo tirar a casca da fruta) misturadas com açúcar mascavo, um pouco de canela, um pouco de passas (opcional) e suco de limão suficiente para impedir que oxidem. Levar tudo ao fogo médio e cozinhar até que as frutas fiquem macias. Rechear as panquecas e servir com calda de chocolate e/ou sorvete.

Café Besi outra vez!

Esse Café está me perseguindo! Depois que uma amiga me mandou o link de um blog no qual comentavam sobre esse local do centro do Rio, meu pai me manda uma revista Veja Rio que também tece bons comentários sobre ele. Agora fiquei com MAIS água na boca!

(Reproduzido na íntegra)

Um oásis no Centro

Café Besi é uma ilha de sossego nos fundos de uma loja de decoração na Rua do Carmo

No tumulto da Rua do Carmo, no Centro, chama atenção a fachada de vidro da loja de decoração Besi, uma exceção mais arrojada em meio à arquitetura tradicional da região. Lá dentro, outra surpresa: nos fundos do endereço funciona o Café Besi, em um agradável espaço de pé-direito alto, piso de ladrilho hidráulico e paredes de tijolo aparente. No cardápio enxuto, encontram-se opções para o lanche ou um almoço rápido.

A lista de sugestões traz quiches, saladas, sanduíches, brownies e minibolos, todos já prontos, expostos em uma vitrine. Entre as saladas, são saborosas as combinações de alface americana, cebola roxa, queijo gorgonzola, cogumelo e contrafilé ao molho de vinho tinto e de cuscuz marroquino, espinafre, tomate-cereja, mussarela de búfala e abacate (R$ 15,00 cada uma). Para acompanhar, peça a quiche de alho-poró (R$ 9,00) ou um dos quatro sanduíches no pão ciabatta. Dois dos recheios oferecidos são presunto de Parma, rúcula, cream cheese e tomate seco ou berinjela, abobrinha, tomate seco e mussarela de búfala (R$ 9,00, meio, e R$ 15,00, inteiro). Para aquela pausa no meio da tarde, cai bem o frapê frozen espresso, aromatizado com avelã, baunilha, doce de leite, chocolate ou caramelo e coberto de chantilly (R$ 7,00). Deliciosos, os cupcakes aparecem em versões de cenoura com nozes, pera com maçã e castanha ou ovomaltine com café (R$ 3,00 o pequeno e R$ 5,00 o grande).

Café Besi. Rua do Carmo, 61, Centro, 2224-1942 (80 lugares). 9h/19h30 (fecha sáb. e dom.). Cc: M e V. Cd: M e V. Cr: todos. www.besi.com.br. Aberto em 2009. $

Fonte: http://vejabrasil.abril.com.br/rio-de-janeiro

11 de abr. de 2010

Pionono de roquefort


Um clássico das festinhas portenhas, o pionono (nosso famoso rocambole) é super fácil e versátil. Primeiro porque aqui se pode comprar a massa pronta (minha mãe quando vem aqui leva os pacotinhos de massa para o Rio). Segundo, te dá a possibilidade de agradar gregos e troianos, porque dá para rechearo conforme o gosto de cada um.

Aqui em casa, fiz uma vez no aniversário do meu namorido de roquefort (aqui na Argentina o correto é dizer queijo azul, para respeitar a denominação de origem...), queijo tipo Philadelphia, aipo e nozes.

Da última vez que fiz, para a visita de meus pais, me dei ao trabalho de anotar as quantidades que usei de cada ingrediente. Nas outras vezes, fiz no olhômetro mesmo. Vai do gosto do freguês.

Ingredientes:

Duas massas de rocambole compradas prontas
200g de queijo tipo Roquefort
300g de queijo tipo Philadelphia
100g de nozes picadas
100g de aipo picado

Modo de fazer:

Misturar os dois queijos até formar uma pasta homogênea. Acrescentar as nozes e o aipo picados e misturar bem. Deixar à temperatura ambiente para amolecer um pouco a pasta e facilitar na hora de espalhar. Espalhar sobre o rocambole e enrolar com cuidado para não se quebrar. Levar à geladeira por pelo menos 2 horas antes de cortar, embrulhados no papel do rocambole e plástico, para manter a umidade. Normalmente, desperdiçamos as pontas na hora de cortar.

Alfajorcitos de maicena


Já tinha um tempão que eu queria experimentar uma receita de alfajorezinhos de maizena, um clássico da pâtisserie argentina, mas nunca nem começava. Agora quando meus pais vieram nos visitar, resolvi arriscar. Não disse nada para ninguém para não agourar, como diz minha mãe. Se desse certo, ótimo. Se não, paciência. Deram super certo! Ficaram ótimos! Minha sogra achava que os tinha encomendado na padaria, porque disse que ela mesma nunca fez (e ela faz de tudo!). Existem a massinha pronta, em forma de biscoitinho, que podemos comprar no mercado. Mas nunca vi onde e, sinceramente, é tão fácil de fazer que nem vale a pena comprar.
Minha receita rendeu 40 alfajorezinhos (80 tapitas). Claro que não comemos tudo e fui obrigada, para alegria de meus colegas de trabalho, levar tudo para o escritório. Foi um sucesso! Entre 10h e 12h da manhã eles desapareceram! Isso, para o cozinheiro, é um elogio e tanto!

Essa receita encontrei no site www.utilisima.com

Ingredientes:

250g de manteiga
150g de açúcar
4 gemas
1 colher de café de essência de baunilha
1 colher de café de cognac (usei vinho do Porto, que era o que eu tinha em casa)
2 colheres de café de suco de limão
300g de amido de milho
200g de farinha de trigo com fermento
500g de doce de leite para confeitaria (*)
Coco ralado suficiente para polvilhar

(*) Usei o doce de leite comum que, na minha opinião, é menos doce. Mas, em compensação, tem menos consistência e, enquanto eu armava um alfajor, o outro se desarmava, porque a tapita de cima escorria junto com o doce de leite. Da próxima vez, vou ter de usar o doce de leite repostero, que é o usado nas padarias para fazer doces.

Modo de fazer:

Pré-aquecer o forno a temperatura média (180º). Bater a manteiga com o açúcar. Acrescentar as gemas uma de cada vez, a essência de baunilha, o cognac e o suco de limão. Peneirar os ingredientes secos e acrescentá-los. Bater até formar uma massa lisa. Envolver em filme e levar para a geladeira por duas horas. Depois que a massa estiver mais consistente, esticá-la sobre uma bancada polivilhada com farinha e cortar as tapitas com um cortador redondo de 2 cm de diâmetro. Colocar as tapitas em uma assadeira untada com manteiga e polvilhada com trigo e assar por 8-10 minutos. Deixar esfriar e montar os alfajorezinhos: tapita, doce de leite, tapita e depois passar as bordas pelo coco ralado.