21 de mar. de 2011

Mini-me

Na semana passada quis fazer um jantar especial para o meu namorido. Ele tem me ajudado muito. Enquanto chego do trabalho e continuo trabalhando com traduções extras, ele dá um jeitinho na casa, faz o jantar, mantém tudo sob controle... Ele merece um jantarzinho lindo!

Encontrei um livro cujo título é "Cocina para uno o dos" e comprei. Fiquei encantada com uma receita de frango ao curry com leite de coco (em vez de creme de leite! E tenho leite de coco dando sopa por aqui!). Também tem uma receita fofa de tiramisu servido em copos de whiskey (que prontamente comprei para fazer!). Enfim, várias receitas fofas, para uma ou duas pessoas.

Comprei todos os ingredientes para fazer uma mini-chicken pie super fácil e super linda! A minha foi um pouquinho adaptada porque achei que seria muito pôr frango, presunto e bacon! Pus só frango e os legumes que eles diziam: cenoura, aipo, ervilha e cebola (também podia pôr cogumelos, mas agora não está na época e eles estão caríssimos...).

Tudo muito simples: cortar o peito de frango em cubinhos (comprei um peito pequeno e achei que foi pouca comida... Da próxima vez, tenho que comprar um peito maior ou usar as outras partes do frango também). Numa panela, misturar o peito do frango, a cebola bem cortadinha (graças ao mixer!!!), cenoura e aipo cortado em pedacinhos, um pouco de óleo de girassol, sal e refogar a fogo alto. Sempre ponho um pouquinho de água para não queimar (o frango fica branquinho, mas a cenoura fica cozida). A ervilha em lata só entra no final, quando a o frango estiver cozido.

Para servir é o mais fofo: em ramequins de 10 cm, pôr o refogado e cobrir cada um deles com uma tapa de empanada (*), pincelar com ovo e ir ao forno.

No nosso caso, ela ficou um pouco queimadinha, porque pensamos que seria mais rápido pôr na parte de baixo do forno (a famosa parrilla). Só que fica muito perto da chama e queimou mais rápido do que pensávamos. O jeito foi passar para a parte de cima do forno e esperar que as laterais ficassem tostadinhas também.

Além disso, também fiz a quiche de espinafre, que o meu namorido tanto gosta. Só que desta vez, usei as formas de tarteletas, em vez de uma quiche grande. O barato era fazer tudo mini.

Acabamos de comer. No final das contas, fiz muita comida. Tudo bem, sobra para o dia seguinte, para levar de almoço. O importante é que ficou super gostoso.

(*) Pode ser massa de quiche esticadinha, como tampa de empada.

8 de fev. de 2011

Revista Maru (da Maru Botana)

Noutro dia passei pelo jornaleiro para namorar as revistas de receita e ver se me inspirava para fazer algo novo e vi essa revista. É na Maru Botana, uma chef de cozinha argentina (http://es.wikipedia.org/wiki/Maru_Botana) muito famosa na tevê aqui. Eu a conheci na época em que havia perdido o seu bebê recém-nascido por Síndrome da Morte Súbita do Lactante e comecei a ver seu programa (Sabor a mí). Ela é famosa pelos doces e pelas tortas que faz.

A revista é bem bacana e tem um site: http://www.revistamaru.com/contenidos/home.html

Apesar do site, eu gosto de comprar a revista, porque posso ir lendo no ônibus e ir pensando no que vou fazer para o jantar ou para o fim de semana.

O mas legal de tudo é que descobri esse fim de semana que ela tem uma casa de praia a poucas quadras de onde meu namorido está construindo a sua casa de praia em Mar del Sur, na costa atlântica argentina. Vejam que chique! Vou ser vizinha da Maru Botana!

Você tem fome de quê # *já perdia a conta*



No embalo da comida mexicana e ainda profundamente tocada pelo livro "Como água para chocolate" (CAPC), comprei o livro "Íntimas suculências", também de Laura Esquivel.

Li a contracapa, onde se fala que "a nacionalidade tem a ver com a terra, mas não com essa pobre ideia de uma delimitação territorial, mas com algo mais profundo. Tem a ver com os produtos que essa terra dá, com sua química e seus efeitos em nosso organismo". Comprei esperando que fosse parecido com o "Como água para chocolate", mas me decepcionei.

O livro é uma coletânea de crônicas - a maioria relacionadas diretamente com comida, como no CAPC - mas também fala de economia, o feminismo, o "novo homem". Tem uma uma crônica muito interessante sobre o machismo no México - sob o ponto de vista de uma mulher que não vê que seu marido é machista ("¡Sea por Dios y venga más!) e uma outra muito bonita chamada "Sopa de manzana". Mas fora isso, fiquei com a sensação de que deixou a desejar... Acho que fui com muita sede ao pote e o livro não era bem o que eu esperava...

Na verdade, a própria autora no prólogo comenta que a fórmula de CAPC já havia esgotado depois de tantas colunas que escreveu para a revista Vogue do México (por coincidência ou não, todas as crônicas dessa coletânea antes publicadas nessa coluna da Vogue foram as que eu mais gostei...).

De qualquer forma, é Laura Esquivel e sempre vale a pena ler.

PS: Uma frase me marcou e concordo com ela: "Uno es lo que come, con quién come y cómo lo come".

27 de jan. de 2011

Homem na cozinha




O mais legal é que aqui em casa é exatamente o contrário :)

26 de jan. de 2011

Sour cream e quesadilla

Agora encasquetei com a comida mexicana! Como na primeira que vez que fiz o guacamole, o meu namorido não pôde comer tanto quanto ele gostaria (só provou um pouquinho enquanto fazia a massa das pizzas e quando percebeu já tínhamos comido tudo!), resolvi fazer um agradinho para ele. Ele merece!



Então, resolvi fazer para ele um jantar mexicano: guacamole, quesadillas de queijo com presunto e creme azedo (sour cream).

As receitas que encontrei de quesadilla diziam para levá-la à frigideira para tostar, mas peguei o caminho mais curto e as pus na sanduicheira. Ficou muito bom (só que no final a sanduicheira queimou e amanhã vou ter que ir no serviço técnico ver o que aconteceu... Ninguém merece...).

É bem simples: comprei as tortillas prontas ("Rapiditas", aqui na Argentina, e "Rapidez", no Brasil). Aliás, to achando que elas vêm cada dia menores... A montagem é fácil: uma tortilla, o recheio de sua preferência - sempre com queijo de textura suave no ralado grosso para derreter melhor. Aqui temos uns saquinhos de queijo "en hebras" e dá para escolher que tipo de queijo. Comprei cheddar com mussarela. - outra tortilla e direto para a sanduicheira. Fiz com recheio de queijo e presunto. Mas dá para ser de espinafre, cogumelos e quijo - esta será a minha próxima aventura! - de abobrinha, tomate e queijo. Sempre com queijo.

Fiz também o sour cream, que é o creme de leite azedo. É a melhor maneira de cortar o picante da comida mexicana. (A propósito, noutro dia descobri porque no Outback eles servem aipo com alguns pratos... Quando a sua boca estiver pegando fogo por causa da pimenta que eles usam, coma um pedaço de aipo e verá como alivia... Ufa!)

O sour cream também pode acompanhar pratos árabes, alemães ou ele mesmo pode ser servido como pastinha para torradas. Usei 250 ml de creme de leite fresco (vi receitas que dizia para usar o creme de leite comum, tirar o soro e tal. Outras que diziam para acrescentar cream cheese... Como aqui é muuuuito mais fácil encontrar o creme de leite fresco do que o pasteurizado, nem me preocupei e fui direto na prateleira de laticínios comprar o meu potinho. E uma vez, vendo um vídeo da chef Andrea Kaufmann, ela dizia que muitas receitas podem ser arruinadas por não se usar o creme de leite fresco). Enfim, são 250 mil de creme de leite fresco, o suco de um limão e sal a gosto. Bati no mixer: apertei cinco vezes o botão "turbo" e pronto! Ele tem de ficar com uma consistência cremosa, como o verdadeiro iogurte.

Como é bom fazer um jantarzinho especial em plena quarta-feira...

Entendeu ou quer que eu desenhe?

Eu tava de bobeira na Internet e encontrei essas gravuras no site http://fama.zupi.com.br/tiagosoarez.


Esta é especial para a minha amiga Day, que está se matando para falar alemão e para ensinar a galera como se faz um verdadeiro brigadeiro brasileiro!



Esta sou eu nos domingos!



Este é o Garoto, o nosso filho peludo (De fato, no dia que fiz brigadeiros aqui em casa, ele ficou me perturbando par ver o que acontecia em cima da pia haha.).



http://fama.zupi.com.br/tiagosoarez

20 de jan. de 2011

Frappé de maracujá e pêssego do Havanna

Ah, o verão... Detesto calor, sol forte, gente suada andando de ônibus apertado, (pouca) roupa que não dá vazão ao calor... Estou pior do que o Caco Antibes!

O verão aqui só tem uma coisa boa: as frutas! Por fim, morangos na promoção (já fiz geleia). Ameixas e pêssegos docinhos e suculentos... Cerejas... E, com o calor que faz aqui, a boa é o lançamento da Havanna: frappé de maracujá com pêssego.



Tem pedacinhos de sementes de maracujá! Não pude acreditar!

No dia que fui tomar, estava com meu namorido e me distraí conversando com ele e, portanto, não vi os ingredientes que leva. Procurei na internet e todas as receitas diziam que levavam leite condensado... Acho que não... Não era doce e era muito fresco. Parecia que era polpa de maracujá batida com suco de pêssego natural. Era ácido, não tinha leite condensado...

Acho que vou ter que ir lá de novo para tomar outro e prestar atenção nos ingredientes hahaha